Bruxelas - “A Manifestação de Bruxelas é um triunfo e vitória do povo angolano”, foi com estas palavras que o MOVIMENTO PATRIÓTICO ANGOLANO DA DIÁSPORA distribui um email dando conta da ocorrência de uma movimentação de protesto contra o regime angolano.
Fonte: Club-k.net
Movimento patriótico angolano da diáspora
Segundo os mesmos “A Comissão de mobilização da manifestação contra o regime de Luanda está muito satisfeita com os resultados registrados neste inesquecível dia que marcou a bravura e a coragem de um povo confinado pelo silêncio durante quase 37 anos do poder autocrático e 32 anos da ditadura eduardista. A Manifestação de Bruxelas foi uma grande vitória do povo angolano e sobretudo contou a participação centenas de angolanos de todas as confissões.”
Na íntegra publicamos o comunicado do MPAD
MOVIMENTO PATRIÓTICO ANGOLANO DE DIÁSPORA
COMITE ORGANIZADOR
SECRETARIADO PARA A ORGANIZAÇÃO E MOBILIZAÇÃO - Moção
Os participantes a Manifestação pacífica alusiva ao fim do ditador angolano a 32 anos no poder autoritário em Angola, evento esse que tem lugar hoje dia 07 de Março de 2011, em Bruxelas, capital da União Europeia, em reconhecimento do patriotismo e bravura daqueles que sacrificam e defendem zelosamente os direitos fundamentais e as liberdades do povo angolano, decidimos em unanimamente, elaborar uma Moção de solidariedade e apoio aos angolanos do interior e a favor do fim da ditadura em Angola, cujo conteúdo reafirma globalmente os seguintes postulados:
1. Reiteramos o nosso apoio incondicional ao Movimento Patriótico Angolano no interior que enfrentam com a bravura, coragem, determinação patriótica e heroísmo, o regime ditatorial e as forças belicistas do MPLA que subarternizam, asfixiam, mutilam, prendem injustamente e esbanjam o bem público;
2. Exigimos a libertação imediata e incondicional do músico angolano Brigadeiro Mata Fakuzx, a equipa do Novo jornal, nomeadamente Ana Margoso, Pedro Cardoso, Afonso Francisco, Idalio Kandé e todos participantes da Manifestação pacífica do largo de Independência detidos hoje as 1 horas em luanda.
3. exigimos a libertação imediata e incondicional dos prisioneiros políticos em Cabinda e nas Luandas.
4. Pedimos o fim imediato e icondicional das acções bárbares e as medidas repressivas de qualquer tipo, levadas acabo pelo ditador angolano José Eduardo dos Santos e presidente não eleito contra o povo oriundo de Angola.
5. Pedimos o fim imediato e incondicional das acções e manobras bélicas e as medidas repressivas levadas acabo pelo regime autoritário contra as populações indefesas.
6. Condenamos sem reservas as arrestações arbitrárias e as prisões extrajudiciárias levadas acabo pelo regime autocrático contra os cidadãos angolanos.
7. Condenamos a política de intolerância, de desigualdade, de humilhação e reafirmamos de que os respectivos actos bárbaros, em qualquer parte do mundo, constituem uma grave violação da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
8. Condenamos todas as manobras maquiavélicas e de incitação a violência contra o povo e contra os partidos políticos angolanos.
9. Exigimos a retirada imediata e incondicional de José Eduardo dos Santos nos órgãos da conduta da nação e das Instituições da Nação.
10. Exigimos o fim do trágico das acções bárbaras registadas em Angola e acima já referidas contra o povo indefeso.
11. Exigimos o fim imediato e incondicional de persseguições dos homens políticos, dos defensores cívicos e inocentes.
12. Exigimos o fim imediato das destruições de mercados e as demolições e dos despejos forçados contra as populações angolanas.
13. Condenamos veementemente a imposição de leis e dos ideais que não comungam as inspirações e as necessidades do povo angolano.
14. Reteiramos o nosso apoio incondicional ao direitos dos povos do mundo as liberdades, a concretização dos seus objectivos e a livre disposição das suas riquezas e recursos naturais.
A nossa luta do povo angolano pela paz, liberdade, e justiça social é justa e legítima para a soberania da nação.
VIVA A PAZ, VIVA A LIBERDADE, VIVA A JUSTIÇA SOCIAL E VIVA A DEMOCRACIA.
Faito em, Bruxelas aos 07 de Março de 2011 ANO DA MUDANÇA
MOVIMENTO PATRIÓCO DOS ANGOLANOS DE DIÁSPORA