Lisboa – Altos funcionários da Embaixada Norte americana em Luanda, fazem notar, em círculos diplomáticos acreditado em Angola que encaram a retenção do Navio Maersk Constellation, no porto do Lobito como uma retaliação do regime angolano face ao dossiê das contas das missões diplomáticas angolanas nos EUA encerradas por instituições bancarias naquele países.
Fonte: Club-k.net
O Navio foi impedido de seguir o seu percurso sob alegação de ter transportado material de guerra do governo do Quênia não declarados no seu manifesto. Informação não desmentida alegam que o Navio havia chegado a Luanda 15 dias antes do dia 28 de Fevereiro e no momento que se preparava para seguir o seu destino calhou numa altura em que Luanda vivia um ambiente tenso devido a rumores de realização de manifestações que ameaçavam derrubar o Presidente José Eduardo dos Santos, do poder.
A retenção do navio foi aproveitada pelo regime na pessoa do porta-voz do MPLA, Rui Falcão que teria convocado a imprensa para falar do estado de situação política no país tendo deixado nas entrelinhas de que as armas pertenciam “aos amigos da paz”. (Terminologia usada pelo regime para se referenciar da UNITA).
Dias depois, o governo do Quênia confirmou que o material faziam parte de uma encomenda feita a partir dos EUA. De realçar que eram 50 toneladas de munições (e não armas como fez saber o responsável do MPLA, Rui Falcão.
De lembrar que em 2008 passou por Angola um navio com armas vindas da China destinadas ao regime de Roberto Mugabe e as autoridades não falaram do assunto. Luanda chegou a ser criticada por permitir que o navio passasse nas suas águas numa altura em que Robert Mugabe estava sob embarco/sanções.
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