Lisboa - A nomeação de um novo DG da Radio Eclésia,  Muanamossi  Matumona conhecido pelas suas  simpatias  aos esforços do governo, esta a ser  encarada, em círculos da sociedade civil em Luanda,  como um gesto do clero católico destinado a  agradar ao regime angolano. O mesmo substitui, o Padre Mauricio Kamuto afastado por incompatibilidade com novas funções na Igreja. 


Fonte: Club-k.net

Padre  avisa: “Não queremos  exageros nas noticias”

Muanamossi Matumona é professor Universitário do ISCED na província do Uíje e da Faculdade  de Letras de Luanda. Trabalha a mais de 20 anos como jornalista/colaborador da área dos desportos do Jornal de Angola, o que faz dele, o DG da historia da Emissora Católica angolana mais próximo  as estruturas governamentais. Dentro da Igreja Católica, o  mesmo  é  conotado a uma  corrente de padres que é contra  a extensão do sinal da emissora católica por todo país.

 

Segundo testemunho de um aluno seu,  (na faculdade de Letras),  o padre Muanamossi Matumona teria dito, na sala de aulas,  que  se fosse do governo não permitiria a expansão do sinal da  Radio Ecclésia.  O  sentimento oposicionista  que faz transparecer quanto a  extensão do sinal da radio, voltou a ser sentido no seu discurso de  tomada de posse esta semana, em Luanda. Um jornalista lhe teria perguntado sobre o assunto “extensão do sinal” e o mesmo respondeu  que “a expansão da Radio diz respeito ao Ministério da Comunicação Social e aos Bispos”.

 

Respeitante a linha editorial da Radio Ecclésia  que se difere a  tendência partidária do órgãos de comunicação do regime, o sacerdote advertiu  que:  “não queremos alarmismos, nem exageros nas noticias”. O pronunciamento do novo responsável Maximo da radio  é no ver de um conhecido activista cívico como pronuncio de   uma  “má era da Eclésia”.