Luanda - O administrador do Sambizanga desmentiu, esta quarta-feira, 23, informações publicadas nas páginas digitais do Club-K, segundo as quais José Tavares tinha sido desalojado da casa em que vivia, no bairro São Paulo, jurisdicionalmente afecto àquele município.


*ANTÓNIO MIGUEL
Fonte: Club-k.net

“Não sei quem forneceu esta informação ao Club-K”

Segundo o Club-K, o administrador teria sido despejado da referida residência, onde vivia há três anos com a família, por despacho do Tribunal Provincial de Luanda, na sequência de alegadamente ter dois anos de renda em atraso.


O site de notícias sobre Angola apontou ainda que a dívida do número um do Sambizanga ultrapassava os 100 mil dólares e que José Tavares encontrava-se a viver temporariamente numa das casas do actual administrador comunal do Bairro Operário, António Caldas.

 

“Quando a notícia chegou ao mesmo, José Tavares encontrava-se na administração a trabalhar. Porém, com o seu tom arrogante saiu em alta velocidade para a residência acompanhado de uma patrulha da Polícia e no local encontrou o elenco da justiça”, lê- se no Club-K.


Aquele site foi ainda mais longe, avançando que o visado teria vendido a empresários de nacionalidade maliana um terreno que estaria destinado à construção de um centro materno infantil e um posto de Polícia, na comuna do N´gola Kiluange.


Contactado pelo Novo Jornal, o administrador desmentiu a informação, desafiando quem quisesse a procurar o Tribunal Provincial de Luanda, no sentido de saber se há aí algum processo que pese sobre si.


“Acha que vou ficar a dever a alguém durante este tempo todo e ainda por cima por razões de renda de casa. Não sei quem forneceu esta informação ao tal site Club-K, mas se esta pessoa pensa que estou a chorar saiba ele que estou a rir, porque não é verdade. É uma mentira fabricada contra mim”, respondeu aquele responsável, via telefone.


O interlocutor reconheceu que mudou de casa, mas não por razões de despejo ou dívida e nem sequer está hospedado em casa do administrador do Bairro Operário, que também já desmentiu a informação. Tavares pediu às pessoas que entendessem que, apesar de ser administrador do município, não deixa de ser cidadão angolano.


“As pessoas têm de compreender que eu também sou cidadão e tenho direito a mudar de casa como qualquer angolano faria. Procurem o dono da casa e perguntem se eu lhe devo algum mês de renda ou então vão ao tribunal perguntar se há aí algum processo contra o administrador”, desafiou, acrescentando que não é sócio da Casa Mimosa, como também avança o Club-K.