Luanda - Queridos angolanas, angolanos, soldados, militares e trabalhadores em geral
queridos antigos combatentes, policias


Fonte: UT-MPLA


A UT- MPLA- Movimento popular de Liberação de angola tomou conhecimento por contacto directo por um grupo de jovens conscientes que tem agendado uma manifestação pacifica anti-governamental a se realizar no dia 27 de Maio de 2011 .


Estimados compatriotas!

 

Estamos todos recordados que foi no dia 27 de Maio de 1977 que a tendência da direita  no seio do MPLA, aliado as forças do retrocesso de Angola deu o golpe silencioso contra o Poder Popular invertendo assim, o curso do desenvolvimento e progresso do país.  Justifica o parágrafo acima a situação drásticas que as populações angolana vivem sob a instauração do neo-colonialismo que ficou consolidado com a fabricação de mais de 80% dos votos obtidos nas eleições de 2008.

 

A prova evidente do acima exposto encontramo-la no extraído do discurso pronunciado pelo antigo membro do comite central e governador da provincia do do Bengo Lopes Maria  « Xi-Mutu » em 9-6-1977

 

«...vão aparecer aqui alguns elementos. Uns serão os vossos próprios filhos, outros os vossos próprios primos e vamos ver agora aqui se vamos salvar a nossa revolução ou vamos salvar os traidores. Neste momento não há sentimentos. Vamos salvar a nossa revolução. esses inimigos queriam implantar aqui um grande terror dentro do país. Se nós lutamos contra o colonialismo esses elementos queriam abrir um grande talhão para o neo-colonialismo.  E se o  neo-colonialismo viesse aqui nós ´povo de Angola teríamos mais sofrimentos do que no tempo do colono. Porque o imperialismo lançava aqui grandes bases militares. É esta a nossa experiência da guerra de libertação. O imperialismo não é de brincadeira, não! Quinhentos anos já passaram, muito mais anos nós iríamos passar. Por isso é que esses elementos são inimigos da nossa pátria, são inimigos da nossa revolução, são contra revolucionários...»


Caros irmãos!


Por ironia do destino, passados que são mais de 30 anos os factos concretos e evidentes da gestão da República falam por si. Assim sendo, os acusadores de ontem usavam seu rotulo para acusar inocentes, verdadeiros patriotas e justificar violência explícita decorrente dos aconteciemnetos do 27 de Maio de 1977, que vitimou mais de 80 mil almas.

 

Em consequencia da mesma, privou o povo  Angolano de todas suas liberdades. E no lugar dos seus verdadeiros lideres foram ouvidos apenas aqueles que tinham e tèm medo do seu voto consciente. Estes que são inimigos da pátria, e consequentemente contra revolucionários – estes mesmos traidores inimigo do povo que impuseram a paz do medo, a paz das emboscadas e dos sofismas, a paz dos artificios legais para destruir a legalidade, a falsa paz dos golpes retrogados – que se reincidiu confirmando na marcha de 5 de Março de 2011.

 


Resumindo e concluindo, a ala presidencialista defendia e defende  um revolução sem programa que previa e preve o beneficio de uma eleite desenfreada. A tendência dos guerrilheiros e presos políticos que opunha-se contra o espirito retrogado e a politica anacronica, defendia una revolução com programa definido como – o Poder Popular  -que previa e preve o Bem Comum. É , na sequencia deste programa que a UT/MPLA , tendencia de Esquerda Democratica Revolucionaria, se reafirma acerrimamente.

 

Perante o facto consumado os actos do MPLA Partido ao longo de 34 são ilegais, porquanto violou as resoluções saida da 3ª plenaria do C.C.-MPLA  realizado de  de 23 a 29 de outubro de 1976 e consequentemente o governo por ele representado. O que torna mais que legitimo toda forma de protesto.

 

 Assim sendo, a nossa voz é de protesto e advertencia em favor de uma saida pacifica e democratica – enquanto é tempo – face a crise institucional,. Não queremos uma volta ao passado. O que nos move não é a nostalgia nem a vendeta. Mas sim a tolerancia radical que nos identifica fundada sob os principios constitutivos do estado democratico e de Direito. O que nos obriga estender as mãos aos que erraram para erguelos em jesto de irmandade e solidariedade desde que não mantém o seu punho cerrado.

 

Tudo o que nos separou e separa e pode ainda distinguir aspectos peculiares das nossas convicçoes modos de ser e agir, cede ao que é mais profundo e permanente em cada angolano, o mesmo sentimento da patria e o mesmo dever para com o povo – nos próprios, mães, pais, filhos, primos, amigos, militares, policias e trabalhadores só unidos podemos tirar o país do precipício em que foi mergulhado.


Pára terminar vamos citar uma docente da nossa praça académica: ... a juventude é  a luz e o sal do mundo, mais os adultos sao a experioenca e historia viva. Uns não devem nem podem andar sem os outros. E assim em toda parte do mundo civilizado e dialéctico… 

 

Só assim, a nossa nação de jovens com entusiasmo e altruísmo, juntos num propósito único podem lutar para que tenham oportunidade de influir e, participando preparar-se para tomar conta do que é seu Perante a legitimidade da manifestação proposta e, o sufoco sentido pela juventude ansioso do futuro melhor a UT- MPLA- Movimento Popular de Libertação de Angola APELA A SOCIEDADE NO GERAL A PARTICIPAR INCONDICIONALMENTE PARA TORNAR POSSIVEL A MUDANÇA, QUE TODOS NÓS DESEJAMOS. – RESTITUINDO O PODER AO POVO.

 

LUANDA, 9 DE ABRIL DE 2011
PELA UT/ MPLA-MOVIMENTO POPULAR DE LIBERTAÇAO DE ANGOLA


MOISES SOTTO MAYOR