Cairo - O antigo presidente do Egipto Hosni Mubarak, detido no quadro de um inquérito sobre a repressão mortífera dos anifestantes, poderá ser condenado a enforcamento, caso for reconhecido culpado, noticiou hoje (sexta-feira) a imprensa local, citada pela AFP.


Fonte: AFP


Dirigentes do partido demitem-se, Mubarak é o único que se mantém   no poder | © Dennis Brack/Pool EPAMubarak, e os seus filhos Gamal e Alaa, foram colocados quarta-feira em detenção por 15 dias, no quadro dum inquérito judicial sobre a violência repressiva da sublevação de Janeiro e Fevereiro de 2011, que causou cerca de 800 mortos, segundo fontes oficias, e que culminou com a queda do regime.     

 

O inquérito deverá durar pelo menos seis meses, indicou à televisão estatal, citando um responsável do ministério Público, e o processo um ano.     

 

Por outro lado, uma comissão de inquérito começará na próxima semana interrogar Hosni Mubarak e os seus filhos sobre acusações de corrupção, segundo o diário governamental Al-Ahram.     

 

O antigo chefe de Estado, vítima dum ataque cardio-vascular durante o seu interrogatório, encontra-se em estado de detenção no hospital de Charm el-Cheikh, estação balnearia onde foi colocado em residência vigiada após a sua destituição do poder em 11 de Fevereiro de 2011.     


Os seus dois filhos, foram transferidos para uma prisão do Cairo.