Lisboa –  George Chicoty, o  Ministro das Relações exteriores  informou por escrito ao líder do seu partido, a cerca da sua opção conjugal com uma alta responsável   da UNITA, Alda Juliana  Sachiambo.  A notificação do dirigente  foi  feita no momento em que sentiu que a relação estava em estado de amadurecimento considerável.


Fonte: Club-k.net

UNITA também crucifixa os seus

Em meios com domínio do assunto  encaram  o gesto  de Chicoty como uma atitude  “muito normal” obedecendo  a critérios que visam anuir  que  (a sua nova relação conjugal)  seja  objecto de   insinuações  avessas ou  de aproveitamento dos  “oportunistas”.

 


Segundo pareceres considerados plausíveis, há registros de casos de relações como a  de Chicoty (MPLA) e Alda (UNITA)  cujo desfecho  foi  afectado  com  actos de intolerância política ou  de  incompreensão  por parte dos seus partidários e em alguns casos resultando em perca de emprego.  Em Agosto de 2009, um responsável  da célula do  SINFO, na Gabela identificado por “Fidel”  foi compulsivamente afastado  das suas funções  por  alegado envolvimento com uma senhora da UNITA. Retaliação semelhante,  ocorreu, no passado,  ao tempo  das deserções em massa no seio da UNITA, após a fuga de Nzau Puna. Na altura,  um  funcionário  do aparelho da inteligência angolana, identificado por “Oliveira” recebeu a missão  de se aproximar  a uma antiga jornalista da UNITA, Nguida Paulo,  mas acabou  por se apaixonar  pela  visada que mais tarde viria a ser sua esposa.  Em reacção,  o regime  afastou-lhe de todas as suas funções na estrutura do Estado  remetendo-lhe ao desemprego, durante  muito tempo,  até que mais tarde, “Oliveira”  apareceu   ligado ao associativismo desportivo  como dirigente do Petro de Luanda.

 


A “intolerância”  que se atribui ao MPLA ,  na interferência das relações conjugais entre os seus partidários com membros de  partidos oposto  é também  sentida dentro da  UNITA.  A  poucos anos atrás, a representante do “Galo Negro” na Comissão provincial Eleitoral em Benguela (CPE),  Natalia de Oliveira  “Talita” foi, a pedido do seu partido, substituída da CPE, por uma outra senhora  Marinela Sandala. A solicitação da UNITA  foi associada  por,  “Talita” ter   se amigado com o colega do MPLA, José Calequeira que  coordena a  Comissão Provincial Eleitoral. “Talita” perdeu o “emprego”;  desligou-se da UNITA  e actualmente vive no Lobito com  José Calequeira.

 

No caso de Alda  Sachiambo, com o ministro George Chicoty  notou-se que um identificado grupo afecto a  UNITA  solidarizou-se com a ex - líder da bancada parlamentar  do "Galo Negro"  impedido que uma corrente interna de conservadores a crucifica-se. No seio dos  conservadores estavam a surgir atribuições  perfídias por  entenderem  que na qualidade de   antiga companheira  de Jonas Savimbi, Sachiambo  “não deveria se acasalar  com  alguém que  traiu  o Mano Mais Velho”.

 

Ainda no seio destes  militantes conservadores da UNITA, chegou-se  a encarar  a aproximação de Chicoty a Sachiambo  como uma “desforra” , em resposta  a  um  antecedente ocorrido  no tempo da Jamba. Consta  que naquela altura,   Jonas Savimbi o líder-fundador do partido,  enviou  George Chicoty  para ir estudar na  Costa do Marfim e na   ausência do mesmo  “ofereceu” a sua então noiva identificada por “Chipia” ao ex- Representante da UNITA,  em Espanha,  Virgilio Samakuva “Dick”. Alega-se que Chicoty ficou muito chocado por lhe terem roubado  a noiva acabando por romper com Jonas Savimbi. Rumou para o exílio no  Canadá, para mais tarde se entregar as autoridades angolanas.