Uíge - O primeiro secretário do Comité Provincial do Uíge do MPLA, Paulo Pombolo, acusou sábado os adversários políticos do seu partido na província de estarem a praticar "jogo sujo" para manchar a imagem do Executivo.


*José Bule
Fonte: Jornal de Angola

Destruíram o  BNA  durante a guerra

"Eles esqueceram-se que o jogo sujo que praticaram colocou Angola numa condição difícil, porque hoje precisa da mão de todos para a sua reconstrução", disse.

 

Durante uma assembleia de militantes, que serviu para informar sobre as conclusões e recomendações saídas do IV Congresso Extraordinário do MPLA, Paulo Pombolo referiu que algumas forças políticas "elaboram panfletos mal escritos, com erros graves de semântica e espalham-nos pelas ruas na calada da noite, utilizando crianças de tenra idade a quem prometem pagar dinheiro".

 


"Também realizam conferências de imprensa, cujas acusações não mudam, usam o mesmo discurso velho de sempre e, sem vergonha, fazem afirmações falsas no sentido de comprarem a simpatia do povo, instruindo os seus militantes para destruírem tudo o que o Executivo faz, para desacreditar a imagem do MPLA e dos seus quadros", acusou. Em relação aos atrasos salariais, que também são mencionados, Pombolo referiu que este é um assunto que os adversários do MPLA consideram de "catastrófico" nos seus dicionários políticos.


"Mas este é um fenómeno que a província conheceu durante vários anos, até mesmo no tempo em que estes indivíduos estiveram no Uíge a governar. Hoje, nós, o governo do MPLA, identificámos as causas do problema e chegámos à conclusão que o pagamento de salários a tempo e horas só é possível com a presença, na província, do Banco Nacional de Angola, cujas instalações foram destruídas durante a guerra", disse Paulo Pombolo.

 

Lembrou que, na altura em que o BNA funcionava na província, não havia motivos para atrasos salariais, porque eles residem fundamentalmente na ausência de cédulas na província. Por causa desta condicionante os bancos locais são muitas vezes obrigados a pedir reforço financeiro em Luanda.