Lisboa – A propagação de “figura opositora as liberdades de expressão” que circulou, na internet, em torno do general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” por ter o portal do Club-K, vetado nas suas empresas de comunicação social, foi acionada por um primo seu, João Van-Dúnem colocado como Presidente do Conselho de Administração do grupo Media Nova.
Fonte: Club-k.net
Tentarem queimar a imagem do general
De acordo com um pertinente esclarecimento, foi o PCA, João Van-Dúnem, (e não o general “Kopelipa”) quem mandou bloquear o acesso ao Club-K, em todas as empresas ligadas a Media Nova, a pretexto de que este portal estava a consumir o tempo dos trabalhadores. Aquele responsável teria justificado internamente que a sua acção, se devia ao facto de o CK pertencer ao grupo de redes sócias. Para sustento do bloqueio, João Van-Dúnem fez saber junto aos funcionários que no seu tempo de jornalista da BBC de Londres, não tinha acesso as redes sócias e conseguiam trabalhar bem.
Na véspera do bloqueio, um grupo de profissionais daquela casa de media apelou a ponderação do mesmo alegando que reconheciam no portal do Club-K, uma fonte de consulta para os seus trabalhos jornalísticos. Em reacção, procedeu-se a uma certa abertura ao qual o CK passou a ser apenas acessado nos computadores dos directores.
Ainda no seguimento da censura a Media Nova reforçou dizendo que as redes sociais representavam 70% do trafego de internet e que depois do bloqueio, a largura da banda havia melhorado causando produtividade na empresa.
Embora não se sabe quem foi o técnico que assessorou, João Van-Dúnem para qualificar o CK como rede social, a realidade é que o mesmo não aplicou tal lei para sites como angonoticias, angop que também são bastantes acessados na empresa.
Em conseqüência, do bloqueio, foi a figura do general “Kopelipa” que saiu mal por ser um dos donos da Media Nova. Não se pode aferir se a acção de João Van-Dúnem, em "tramar" o seu primo foi involuntária mas há quem podera deduzir que por ter sido vitima do MPLA, em 1977, o jornalista procurou mostrar, ao regime, que já não esta magoado e que até já copia os maus habitos dos aracterizam os dirigentes do regime angolano, em matéria de censura as liberdade e acesso a informação.
Antes de ter sido “puxado” para trabalhar na Media Nova, João Van-Dúnem era um respeitado jornalista angolano ao serviço do departamento em Português da BBC de Londres. Ao imitar, os dirigentes do regime na política de censura, alguns profissionais que o admiravam vêem agora a sua reputação prejudicada pelo poder que elementos do regime do MPLA lhe estão a colocar nas mãos.