Lisboa - A “nota de esclarecimento” que o decano da Faculdade de direito da Universidade Agostinho Neto, Raul Araújo fez circular, em Luanda,   em reação a uma entrevista do jurista Lazarino Poulson,  esta a ser encarada,   em círculos acadêmicos como parte de uma perseguição antiga que aquele exercia sobre o jovem advogado.


Fonte: Club-k.net



Na entrevista feita por uma revista (A vida), o jornalista   colheu, na internet,  dados do entrevistado, de alguns anos atrás, ao tempo em que Lazarino Poulson estava como assistente da faculdade de direito da UAN para preencher o perfil do mesmo.  Desconfortado com  a desatualização dos dados,  o decano reagiu para clarificar que o mesmo se encontra desvinculado da instituição que dirige. 


Em conseqüência do efeito “ricocheta”, o decano Raul Araújo passou a ser criticado, pelo  exagero que faz transportar na sua “nota de esclarecimento”  que a consideram “despropositada”,  por tentar expor/crucificar  o jovem jurista.


A  acção de Araújo deu retorno a antigas argumentações que lhe atribuíam  a “antiga  perseguição”  contra o advogado.  Em meios liberais que tomaram nota do assunto associam a perseguição  a uma suposta  “liberdade de consciência”, do  advogado. É  descrito como o  jurista da nova geração com “opinião própria”  e com certa “autonomia financeira”, ao contrario de um grupo de jovens juristas que foram aliciados com cargos  no governo e na assessoria jurídica do gabinete presidencial.


Numa recente entrevista a TV Zimbo, Lazarino Poulson teve a coragem de dizer que defende para Angola, o Sistema Semi- Presidencial e não  o “atipismo” que tem como um dos mentores,  Raul Araújo, o decano e antigo responsável da Escola do MPLA, localizada nas redondezas do bairro Catambor.

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