Lisboa - O governador provincial de Malange, Boaventura Cardoso é citado como estando a ter dificuldades, em ceder as pressões de membros do seu executivo, e população no sentido de proceder com o afastamento da administradora municipal da cidade de Malange, Teresa Dias de Abreu (na foto) que lhe tem causado embaraços. A dificuldade que o governante denota ter é propiciadora de interpretações inapropriadas para a sua imagem de figura integra.
Fonte: Club-k.net
As motivações da pressão para a saída da administradora municipal de Malange, Teresa Dias de Abreu são interligadas a sua reputação de figura de princípios desencontrados que passou a ter na província.
A saber:
- Afastou ou exonerou toda direcção da administração municipal por motivações ainda desconhecidas.
- Colocou uma responsável dos serviços protocolares em estado de depressão forçando o evacuamento da colega para o exterior do país
- Notabilizou pelo escândalo de ter dado na cara de outra colega no decorrer da visita, a província de uma comitiva vinda de Luanda.
- Incompatibilizou-se com o comandante da policia nacional em Malange, José Domingos Moniz
- Tem o antecedente de se ter incompatibilizado com o vice-governador Conceição Cristóvão e com alguns directores do governo provincial
- Quando foi transferida para a província de Malange negou-se a ficar na casa de transito destinada aos visitantes. O governo local teve de lhe colocar a viver temporariamente no Hotel Palanca que é um dos mais prestigiados da província
A administradora municipal de Malange, Teresa Dias de Abreu foi uma antiga trabalhadora do Ministério da Administração Territorial ao tempo em que Paulo Kassoma era o Ministro. O facto de ter uma tatuagem no peito com as letras APK que coincidem com as iniciais do nome do seu antigo chefe faz com que se faça ser temida na província. Membros do governo local acusam-lhe de ser autoritária.
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