Brasil - Quando a maldade se mistura a insensatez, a estupidez e a hipocrisia, nada pode  ser bom  e ter caráter nacional,  nem mesmo o  Jornal de Angola, o maior  protagonista do tráfico de influência no país, do culto de personalidade  e o maior anteparo da corrupção, que uma quadrilha de  bandidos, tidos como governantes,  poderiam ter como proteção. Nada protege melhor os corruptos, em Angola, que o famigerado Jornal. Nem a inexistência das leis contra aqueles são tão eficientes assim.


Fonte:  WWW.blogdonelodecarvalho.blogspot.com

 

MPLA e os seus corruptos vitalícios

O Jornal de Angola,  hoje, é a Acrópoles de tudo o que há de mais podre e indigno nesse país. Para os corruptos angolanos,  incluindo a própria Ministra da Comunicação Social, o espaço que existe entre o Céu e a Terra são poucos para que o Jornal de  Angola tenha  a titularidade que merece: o melhor de todos os Jornais! Para as vítimas da corrupção o Jornal de Angola é mais um desses patrimônios com finalidades obscuras, uma entidade que foi tomada por assalto. O Jornal de Angola é uma  instituição com a imagem e a  semelhança de seus atuais proprietários: ilegais, mas “são”! A imagem e semelhança de estarem no mesmo fosso e de quererem a todo custo tentarem transparecer  que sua existência  -distorcida-, seus atos,  beiram a normalidade.


Como sempre, na sua missão de “benevolência”, o MPLA e os seus corruptos vitalícios estiveram detrás das instituições, quer nacionais como estrangeiras, na luta pela legitimidade do que há demais sagrado – a conquista de corações-, tudo passou a ser bom dependendo do que se quer defender e alcançar. Qual instituição não seria perfeita e boa se sua missão consistira simplesmente manter o que aí vemos,  ergue-se e está: o fantasma  da institucionalização  da corrupção.


Quando algum funcionário, ministro ou dirigente do insigne governo aparece para nos alertar dos seus atos moribundos a impressão que se tem é de que a corrupção está revolucionando, pela primeira vez, um país. Enquanto no resto do mundo a mesma é combatida, expelida longe da vida social e da civilização, em Angola aparece como revolucionária e clarividente. Falta pouco, mas pouco mesmo, e não vai tardar um dia destes em grandes manchetes o adorado Jornal, o melhor, o transparente e informativo Jornal,  trazer em sua primeira página, com todas as letras: Viva a Corrupção! Como  faziam com as expressões “ Viva o Poder Popular”, “o MPLA é o Povo e o Povo é o MPLA”.


Não é pouco o que o Jornal de Angola nos trás. Para que mencionar e cair em redundâncias? Pode até parecer  perseguição de   quem escreve. A perseguição que eles não têm com os corruptos. Pode parecer uma espécie de elogio oculto, macabro e até safadeza  (o elogio safado e pornográfico!); o elogio que eles têm por excesso, e toda falta de vergonha, com os corruptos. Pode parecer inveja; a inveja que eles não têm, se tivessem o mínimo de educação com quem é digno e honrado  na hora de se dizer a mínima das verdades, com as pessoas decentes.  A verdade que dá  prazer  e transe de se dizer. A verdade que desafia  e põe tudo em disputa; tudo a descoberto.


O mínimo aqui pode ser o que é frágil, débil, mas é o que balança a todos. Mesmo porque a verdade precisa do suficiente para vingar: nascer! É o mínimo que o Jornal de Angola precisaria para restabelecer seu antigo proprietário: o Povo, a Nação!


E, talvez, quando estiver em mãos de quem de direito pertence não precisará de elogios, vindo de quem mais deseja a sua morte.