Luanda - O presidente do Conselho de Administração do Consórcio Comandante Loy-SA , Francisco Domingos Barros, anunciou, para este ano, a entrega  das primeira residências que fazem parte do projecto de 100 mil casas em construção em algumas províncias do país.

 
Fonte: Angop
 

Em declarações à imprensa, depois da jornada de campo realizada pelo vice-governador de Luanda para a esfera económica e produtiva Miguel Catraio, o PCA do Consórcio referiu que a instituição pretende construir as 100 mil casas no âmbito do programa do executivo angolano que prevê um milhão de casas até 2012.

 

 

De acordo com o responsável a pretensão é expandir o projecto em todo o país, independentemente do número de antigos combatentes inscritos.

 

 

Francisco Domingos de Barros referiu que o consórcio está representado em todo o país, mas tem o projecto  “Kussanguluka”, que consiste na construção de residências sociais e de média renda do tipo T2 e T3, nas províncias de  Luanda, Bengo, Kwanza Sul, Benguela e Uíge,

 

 

Em Luanda, segundo o PCA do Consórcio Comandante Loy, os projectos estão a ser desenvolvidos nas localidades do Bita Tanque, Calumbo um  e dois, Viana sede, junto a auto-estrada e em Cacuaco.

 

 

Referiu que estão inscritos no Consórcio, em Luanda, 12 mil antigos combatentes dos partidos MPLA, UNITA  e FNLA, mas este número tende a crescer, necessitando por isso de mais terrenos para novos projectos.

 

 

Congratulou-se com o facto do governo de Luanda ter se comprometido em regularizar a situação dos direitos de superfície dos terrenos onde estão a ser executados os projectos habitacionais da instituição.

 

 

Francisco Domingos Barros disse que com o direito de superfície será muito mais fácil negociar com os bancos, para fazer a hipoteca necessária, facilitando deste modo a obtenção de financiamento para a realização de novos projectos

 

 

"Vamos continuar a trabalhar e com o Governo de Luanda com mais ânimo tendo em nossa posse o direito de superfície, mas vamos precisar também de mais terreno. Mas agora temos certeza que vamos ultrapassar as dificuldades que enfrentamos", referiu.

 

 

Quanto o critério de entrega, adiantou que será  de acordo com o cadastramento feito por  cada antigo combatente. Ele deve registar-se, fazer o contrato, devendo liquidar a dívida no banco para ter acesso a residência, e este preço não vai ser elevado porque este é um projecto social e não comercial.

 

 

O projecto “Kussanguluka”, palavra da língua nacional kimbundu que em português significa "alegria", foi criado em 1997  pelo já falecido Pedro de Castro Van-Dúnem "Loy"  e por Domingos Francisco Barros, actual PCA desse consórcio, com o objectivo de contribuir para a sustentabilidade dos antigos combatentes, veteranos da pátria, viúvas de guerra e comunidades no país.