Lisboa - O comando da Polícia nacional na  província do Cunene esta a viver um escândalo semelhante ao que se passou na sua congênere em Luanda em que o comandante apoderou-se de dinheiros roubados  e  terá ordenado a morte do seu inferior hierárquico. No caso do Cunene,  as chefias da policia terão se apoderado de drogas aprendidas e o oficial  que queixou  meteu-se em fuga com o receio de vir a ser “abatido”  pelos colegas.


Fonte: Club-k.net

 Apoderaram-se da droga aprendida

De acordo com um relatório de situação,  são dados como  suspeitos,   o director provincial da direcção da Polícia de Investigação Criminal, em Ondjiva,  Miguel Arcanjo Sumbo e o seu adjunto Luis João que responde pela área do narcotráfico. Ambos são acusados como estando comprometidos com dinheiros provenientes das drogas aprendidas na fronteira da Santa Clara (provenientes da Namíbia). 

 

A terceira figura do processo  é o chefe de secção da DPIC-Cunene, Baptista Kialelo. Num cenário de   difícil compreensão,  terá denunciado os seus superiores hierárquicos e estes por sua vez   terão invertido o processo. Por ordem da PGR, Baptista Kialelo foi preso e colocado numa cela com  elementos ligados  ao trafico de droga que ele prendeu no passado. Baptista Kialelo escapou da prisão  e é dado como desaparecido. As conclusões baseadas em pareceres familiarizado ao processo aludem que meteu-se em fuga com receio de que fosse eliminado pelos dois colegas,   por os ter denunciado. 

 

O comandante provincial da Polícia Nacional no Cunene, comissário Manuel Gouveia esteve  a poucos dias em Luanda e a sua deslocação foi vista como estando destinada a prestar esclarecimento da desordem. A investigação aos responsáveis da direcção da Polícia de Investigação Criminal, em Ondjiva  é apresentada como uma operação  que envolveu o “branch” local do  Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), que desde o inicio do ano conta com um novo delegado, Ezequiel Silvério Pegado.  O SINSE é relatado como tendo despertado com  as  avultadas somas monetárias  alocadas nas contas  bancarias dos dois responsáveis da policia  de investigação.