Lisboa - O Gabinete dos Recursos Humanos da Sonangol EP, observa um surdo ambiente de crise consubstanciada na sua  gestão interna. É apresentada  como evidencia uma inédita  fuga em massa de quadros nunca constadas desde a existência da petrolífera angolana.  


Fonte: Club-k.net


De entre,  Janeiro  a Maio do corrente ano, este departamento perdeu cerca de 20 quadros na sua maioria jovens que pediram transferência para outras áreas da empresa. Muito recentemente, dois trabalhadores pediram demissão, porém, a direcção dos Recursos Humanos   solicitou que aguardassem “mais um pouco” até que procurassem por  novos quadros para preencher o vazio.

 

O sector dos  Recursos Humanos da Sonangol esta sob alçada de um administrador, Fernando Roberto (na foto). Porém, a crise que se atribui a este  departamento é  associada ao “déficit” de profissionalismo de uma directora, Maria do Rosário  tida como preferida sua.   Apesar das debilidades na matéria de “condução de quadros”, os trabalhadores reconhecem-na com uma figura “bastante qualificada”  estando em desaproveitamento na área dos recursos humanos.

 

A directora, descrita como “favorita de Fernando Roberto”  é uma cidadã São Tomense naturalizada angolana por via do esposo. É  engenheira de formação e igualmente professora da faculdade de engenharia da  Universidade Agostinho Neto.  Em outras ocasiões já foi citada como  possível futura  reitora da Universidade da Sonangol, localizada na zona comercial do Belas Shopping, em Talatona. No inicio do presente ano, foi citada pelo Folha8 num  incidente envolvendo colegas da Universidade que acusavam-lhe de procedimentos “autoritários”.

 

O seu antecessor,  João André é  um jovem formado em gestão de recursos humanos nos Estados Unidos, a quem o  administrador Fernando Roberto não nutria simpatia. Em razão de  tal sentimento (acrescido a outras anomalias) afastou-lhe das funções junto com a sua equipa remetida ao "desemprego". (Em casa)

 

Ao tempo do antigo director  João André, o  Gabinete de recursos humanos  da Sonangol acolhia cerca de 70 funcionários e tinha a seu dispor  um orçamento anual de  3 milhões de dólares destinados a formação de quadros daquela área. Apesar do seu então director ter sido “expert” em RH, teria também se prejudicado com a  reputação de se ser distanciado das  políticas de contenção de  gastos. As verbas  que eram para um ano terminavam num espaço de três meses.