Luanda - Os jovens Angolanos de hoje são alienados, partidarizados, não possuem senso crítico e a imprensa é uma das grandes culpadas, bem como o processo educacional actual. Na minha opinião é contundente, acredito a internet ser uma saída para a mediocridade da imprensa Pública e da falta de discussão política na sociedade Angolana.


Fonte: Club-k.net


Tenho discutido e debatido a política de Angola, e as tendências políticas da nova geração. O que se pode esperar da formação política de nós jovens um mundo no qual as opiniões se modificam o tempo todo?


Em primeiro lugar, eu acho que existe uma generalizada alienação política partidarizada na juventude Angolana. Os jovens não acompanham e não gostam de falar de política de tanto medo. É claro que isso é uma generalização perigosa talvez pelo facto de crescemos ouvir ché miúdo não fala política 

 

Em Angola temos uma imprensa péssima e partidarizada onde não existe jornalismo imparcial nem de investigação, os órgãos estatais de comunicação social são medíocre e partidário. Se comparada à África do Sul ou Namíbia que estão na nossa região, temos uma televisão também conservadora mais, a imprensa pública tem má qualidade técnica, pois hoje ela trabalha apenas com o objectivo de derrubar a oposição e as vozes de activistas e analistas independentes a TPA Não tem nenhum programa de opinião publica, onde o cidadão comum possa opinar sobre as questões nacional isso é grave. A imprensa, principalmente escrita, não tem mais o objectivo de informar com rigor. A televisão Angolana também é culpada, pela falta de interesse dos jovens na política e no amor a mãe Pátria a TPA durante todos estes anos, não discutiu políticas públicas. Nem transmitir os debates parlamentar da Assembleia Nacional que é um interesse público·

 

Não há em Angola, assim como em outros países educados, debates, programas de TV que discutam programas públicos, e que incluam os jovens. Não houve, por exemplo, um programa para discutir qualidade do nosso ensino nem a inserção dos jovens ao mercado de emprego, nem mesmo do porque dos níveis de violência e de corrupção que o País vive. Assim como não se discute a onde de desmaio que esta acontecer no País, que se tornou uma questão de saúde publica.


Com essa cobertura partidária, fica difícil ao jovem participar do processo político, pois ou ele adere essa visão das coisas, ou vai fazer outras actividades, deixando a política de lado e consolidando um preconceito nocivo de que a política é um negócio sujo.

 

A política não é suja, ela é central numa sociedade democrática. Sem política as sociedades não se organizam. Ela é a arte de permitir a convivência entre cidadãos de uma república. E lamentavelmente hoje, em Angola, a política se transformou numa reunião dos oportunistas e aproveitadores da ignorância do Cidadão Nacional.


Acho que a imprensa Publica é irrecuperável mesmo com os novos administradores todos eles jovens, não conseguiram trazer nada de Novo. Já não tem mais jeito. Está condenada a morrer, caio no descrédito total do cidadão se tornar irrelevante e a naufragar na sua própria mediocridade. Aprova todo Angolano hoje tem em suas casas as TVS via satélites·

 

A alternativa a essa imprensa é a internet que, com seu mecanismo de democratização da informação, pouco a pouco vai substituir essa imprensa parcial.Onde existe liberdade de expressão e de comunicação todos podem tornar públicas suas opiniões, principalmente os jovens.


A ética deve prevalecer na internet, na imprensa escrita, na televisão. Ela é um imperativo moral, categórico, como dizia Immanuel Kant. Ela se pauta por princípios universais e quem trabalha na internet como eu deve ter o mesmo princípio ético do que na escrita. E a internet, agora falando de posições políticas, é um instrumento apropriado para se ter uma diversidade de opiniões.


Hoje temos colunistas de diversas inclinações, como a anti-liberdade que se abrigam no site do Angono e Angopartidaria. Mas você só vai lá se quiser. A internet oferece muitas opções, você acredita no que quiser.

 

O que não dá é para frequentar sites que se dizem imparciais quando, na realidade, não são. É preciso ter consciência do que se lê