Luanda - Os Serviços de Migração e Estrangeiros de Angola desmentiram esta sexta-feira, 12/8, informações segundo as quais dois jornalistas teriam sido repatriados a partir do aeroporto internacional 4 de Fevereiro.


Fonte: Apostolado


“ Não se tratou propriamente de repatriamento, mas sim de um processo de reembarque sucedido pela falta de vistos de entrada” – esclareceu o porta-voz daquele organismo, Simão Milagre.

 

 “Reembarcamos sim nove passageiros, dentre os quais dois jornalistas. Tínhamos um cidadão do Lessoto, dois zambianos, dois sulafricanos, dois moçambicanos, um alemão e um do Bostwana” – confirmou aos microfones da Ecclesia.

 

“Os senhores, Lourenço Kossa e a dona Joana Maria Pedro Messias não foram rejeitados a entrar em Angola por serem jornalistas moçambicanos ou por serem activistas dos direitos humanos como se está por aí a dizer” - acrescentou.

 

Os dois jornalistas moçambicanos deveriam participar de um seminário sobre o género no quadro da Cimeira da SADC.

 

“A situação podia tomar rumo diferente caso a organização responsável pelo evento contactasse os serviços de migração e estrangeiros para a aquisição do vistos de forma célere” – assegurou.