Luanda - No passado domingo, 14 de Agosto, os passageiros do vôo TAAG DT 0453, no percurso Luanda/Namibe, reclamaram terem sido maltratados, por aeromoças em serviço.
 

Fonte: Club-k.net


O vôo que devia partir as treze horas, ficou atrasado para quinze horas e quarenta e cinco minutos, causando a partida, constrangimentos de cansaço e fome aos namibenses no aeroporto de Luanda. Durante o  percurso que durou uma hora de viagem, as aeromoças foram-se embirrando com os passageiros, ao ponto de tratar alguns de analfabetos, por manterem-se calados, portanto não cedendo a provocações, enquanto outros tratados de porcos, por suposto mau uso da casa de banho.


O pior não aconteceu durante o vôo, graças a paciência dos passageiros. O jovem Paulo da Costa, foi o mais visado  durante a viagem, ao ponto de ter sido privado a liberdade de usar a casa de banho, sem motivo aparente. Tão logo o vôo da nossa bandeira TAAG aterrou no aeroporto Yurigargarine, foi alvo de detenção policial, por indicação das aeromoças que tiveram o privilegio de telefonar para a torre, facto repudiados pelos companheiros da viagem.

 

Aproximadamente vinte minutos, foi o tempo que os passageiros tiveram que aguardar em abordo da aeronave, «fome e calor a mistura» até que especialistas da investigação criminal, vieram prender um tal Paulo Costa, que na óptica dos passageiros, nada de mal fez, se não apenas respondeu os insultos e provocações das aeromoças.


«Estamos num  país   onde o orgulho fala mais forte que o respeito pelo outro» uma lamentou uma idos que aparente ter 69 anos de idade de origem Bakongo.

 

Ausência de profissionalismo e má preparação das meninas deste Vôo que têm como obrigação apoiar a equipa do comandante do vôo DT 0453, foram de entre atributos, notabilizados no rosto destas aeromoças, por passageiros bastante zangados.

 

Armando Chicoca, jornalista, também viajou nesta aeronave, desabafando ao microfone da rádio despertar, a partir daquela província do litoral sul de Angola disse que de facto foi uma viagem bastante cansativa.

 

«Fiquei bastante constrangido, por ter viajado num vôo onde não ouve sossego. Pelo que constatamos, as aeromoças foram as principais causadoras da revolta dos passageiros, foi de facto pouca-vergonha para uma empresa do estado. Conversamos com o comandante da aeronave que também mostrou-se preocupado com a reclamação dos passageiros, falamos também com o Delegado da Taag Namibe o Senhor Paulo, de igualmente,  o falamos também com o Director da policia de investigação criminal, presente no aeroporto, sobre o ocorrido. Pelo sei, as pessoas querem no mínimo respostas das entidades de direito. Poderão contactar também o professor Romeu Filimon e tantas outras  pessoas bem conhecidas, foi uma viagem para esquecer», disse a rádio Despertar.

 

A lei da probidade pública exige dos servidores publico respeito pela população. Os passageiros e citadinos desta urbe, exigem do conselho de administração da TAAG, explicações sobre mais este caso, que põe por água a baixo a imagem da companhia da nossa bandeira, fazendo jus as reclamações dos passageiros, a causa da existência da TAAG linhas aéreas de Angola.