Lisboa – Corre em círculos conotados ao comando-geral da Policia Nacional apreciações segundo as quais o comandante Ambrosio de Lemos, estará a observar perca de autoridade junto dos altos funcionários da corporação e Ministério do Interior.
Fonte: Club-k.net
Comandantes de divisão dão mais ouvido ao partido
A conclusão do elucidado é apoiada nas seguintes constatação a saber:
- Afrontação por parte do inspector do Ministério do Interior, comissário Fernando Torres Vaz da Conceição “Mussolo” que esta mentalizado que será o seu substituto. Citam-no como tendo dito a Ambrósio de Lemos (em reação ao caso “Quim” Ribeiro), que a policia teria se transformado numa “máfia”. (Os presentes não gostaram da forma como o mesmo se dirigiu ao comandante-geral)
- Fernando da Conceição “Mussolo” é citado como tendo feito visitas relampeados de inspeção ao comando geral; as vezes implicando-se com “pequenas coisas”, tais como caso de viaturas mal estacionadas na cerca daquele edifício.
- A Comissária-Chefe Elisabeth Frank “Beth” é referenciada como tendo atenuado o respeito em relação ao comandante geral. Passou a despachar directamente ao Ministro do Interior, Sebastião Martins, e não a Ambrosio de Lemos como acontecia com o seu antecessor. “Beth” é vista como estando a subordinar-se mais as estruturas políticas. Recentemente foi convocada para uma reunião na sede do MPLA, em Luanda para receber “recomendações”.
- O comportamento de “Beth” esta a reflectir-se aos comandados de divisão que optam por subordinar-se aos políticos, ao invés do comando-geral. Este fim de semana (20), o Comandante da divisão da Maianga, superintendente Orlando Paulo Jorge Bernardo excedeu-se ao prender um grupo de jovens, na praça da Torada e um jornalista da Voz da America, Alexandre Neto, a pedido do Administrador Comunal do Casequel, Sampaio Domingos Fazenda sob alegação de que os detidos “falaram mal do Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos.”
Ambrósio de Lemos, que pertenceu aos quadros da PSP em Angola, na época da administração portuguesa, deverá deixar o cargo a seu pedido, alegando razões de saúde e fadiga. Tem prestígio na corporação, radicado na sua reputação de impoluto. Estima-se que quando se aposentar poderá se mudar para os arredores do Kikuxi onde construiu uma grande mansão cujo tamanho da garagem pode albergar cerca de 30 carros.