Brasil - Sobre o  11 de Setembro, triste aniversário que mudou a historia de países e nações.Tenho a impressão que alguns fatos ao meu  redor me tornam um homem solitário. Acredito ser uma questão cultural de minha parte. Babaquice, essa de ver aquilo, dois aviões penetrando naqueles dois edifícios, e achar que era  uma Terceira Guerra Mundial. Eu, e milhões, não pensamos nada disso! Desde o primeiro momento supus que era mesmo um atentado terrorista.  Algo condenável e com gesto de vingança, de quem no passado, ou mesmo no  presente, de maneira direta ou indireta foi vítima de alguma atrocidade vinda  dos governantes e decisões loucas, destes, daquele país  agora também vítima das  imprudências de seus políticos.

 

Fonte: WWW.blogdonelodecarvalho.blogspot.com

As vítimas do 11 de setembro podem ver entre os seus carrascos a sucessão de governantes  e a infernal política externa  do país a que nos referimos, que define o modo de existência  terrorista da própria nação americana no meio de todas as outras nações.


Merecedores ou não, diga-se, que a ação, ainda que  tenha custado vidas de pessoas inocentes, é o produto de todo terrorismo que o governo americano espalhou e vem espalhando mundo a fora ao longo da sua  HISTÓRIA, porca e miserável, preenchida de mentiras e enganos.  Acaso não é terrorismo invadir e agredir países usando argumentos e justificações absurdas? Não é acaso terrorismo promover  golpes de estados, financiar e apoiar ditadores? E os milhões de vietnamitas  e coreanos que morreram  em suas terras para expulsar um  invasor. Qual a culpa que essa gente teve para serem invadidos? Não foi um ato  terrorista a morte de todos eles?


E a Bomba Atômica  sobre Nagasaki e Hiroshima não foi acaso um ato de terrorismo que matou mais de 800 mil pessoas? E as aventuras do Senhor Henry Kissinger,  protagonizando Guerras  no continente africano, na Ásia, na América Latina  e mundo afora. O que será? Tudo isso são atos de terrorismo que os fanáticos pelo estilo de vida americana e a propaganda que aquele país lança por encima dos seus serviçais, assim  como os ignorantes, mundo afora não conseguem enxergar.


A homenagem sobre as desgraças do 11 de setembro transformou-se num culto a ignorância. E ultrapassa o que há de mais insensato quando se trata de condenar, elogiar  e buscar culpados, vitimas e vitimados, e até as supostas causas que provocaram aquela desgraça.


Nunca a inocência americana, diante dos fatos, foi tão alardeada. É como se a vida só existisse naquele país. É como se, além disso, a fase  mais evolutiva deste estado da matéria, só existisse naquele território.  E mais, é como se a dignidade e  a inteligência humana, produto de  milhões de anos de evolução, só residisse num país chamado de América.  E, finalmente, a impressão que se tem é de que a civilização humana começa e termina na América.


Dá para notar que o mundo foi consumido e  engolido pela mentira. E as vítimas habituais desse último fenômeno não têm dúvidas: América deve se vingar e exercer todo o seu poder diante daqueles que ousam contrariar o que, agora,  se convencionou em chamar de luta  sem fim contra o terror.  E os que durante toda a sua existência viviam em cima do muro lançam-se com a fé cega na crença de que todos agora, qualquer um, podemos ser culpados se não compactuarmos  com aquele estilo de vingança que o Tio Sam tem oferecido ao mundo.


Poucos, mas poucos mesmos, sobram para que um dia possam contar a história  do quanto fomos e estamos sendo enganados. Conclusão: a arma mais mortífera, que tanto se assustou cidadãos inteiros em todas as partes do mundo e os confins destes, não são os misses nucleares apontados nas direções onde se acreditava que saía o perigo contra aquela nação, agora de inocentes  e vitimas daqueles que não amam a “democracia”. Mas sim, esta arma: é  a mentira!

 
É simples! Se um dia alguém previu a impossibilidade  de sobrevivência diante das primeiras, quem  sobreviverá diante de tanta mentira?