Luanda – O correspondente da RTP em Angola, Paulo Catarro decidiu não enviar, na totalidade as imagens recuperadas/captadas da manifestação dos familiares dos manifestantes, corrida este domingo em Luanda, por efeito de um acordo de cavalheiro mantido com um enviado próximo ao circulo da Presidência da República.
Fonte: Club-k.net
Depois de ter sido agredido pela segurança
Catarro foi o repórter a quem agentes da segurança trajados a civil atiraram-lhe toxico nas vistas para de seguida receberam a câmara do seu colega camara-man. Na seqüência do incidente, as autoridades despacharam para o local da manifestação, o repórter presidencial, Gonçalves Inhajika, com quem abordou gentilmente, o jornalista português.
Após as “conversações”, o profissional português foi sobretudo convidado a fazer uma entrevista conjunta ao comandante da polícia que se encontrava no local. O facto de não ter questionado as razões que levaram o comandante da policia a não interferir quando estava a ser agredido pelos agentes da segurança deu azo a deduções segundo as quais, o mesmo já teria, posto de lado o incidente passado.
A equipa da RTP, foi a que melhor imagem fez da manifestação deste domingo. O seu correspondente Paulo Catarro, tem a reputação de ser simpático a causa do regime angolano. Ele foi uma das pessoas que foi agredido na manifestação do dia 3 Setembro, porém quando enviou a reportagem para Lisboa recusou-s a confirmar que a tria sido alvo da agressão polícia. Dias depois circulou em Luanda, rumores nunca desmentidos insinuando que teria recebido alguma recompensa por parte das autoridades angolanas.