Lisboa - A televisão pública de Angola (TPA), esta a ser criticada, em círculos de jornalistas independentes, pela forma pejorativa com que reportou a manifestação que as famílias das vitimas do “3 de Setembro” procederam em solidariedade aos seus filhos.
Fonte: Club-k.net
A informação a cerca da maquina de reportagem da equipa da RTP, que foram partias por elementos dos serviços de segurança foi apresentada como acção dos manifestantes.
O Correspondente da RTP, Paulo Catarro, a quem foi atirado gás lacrimogêneo e que presenciou os elementos da segurança a impedirem camaras de filmar não foi entrevistado. (Circula que terá pactuado na versão das autoridades na seqüência de acertos mantidos com o jornalista presidencial Gonçalves Inhanjika)
A acção dos agentes de segurança a civil foi feita na presença do comandante da polícia do Rangel, Mateus André que se mostrou impune em actuar. Quando entrevistado pela TPA, o responsável da ordem pública negou que tenha visto os seus colegas do ministério do interior a procederem de forma violenta contra os jornalistas.
A reportagem da TPA, visou minimizar a manifestação, de domingo apresentado-a como um acto marcado de “insultos” , “violência” e de perturbação aos moradores. A conclusão do trabalho jornalístico é reprovada pelos seguintes contrariedades a saber:
- Não se viu violência nas imagens transmitidas; aos insultos idem
- Nas imagens os manifestantes apresentavam direcionados pela policia
- Não há moradia na área em que os mesmos se encontravam