Ndalatando – O ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria tem amortizar aos vulneráveis pensionistas destacados na província do Kwanza Norte, um montante avaliado em oito bilhões de kwanzas. Esta soma avultada das pensões dos assistidos daquele ministério é referente aos anos de 2008, 2009 e 2010.
 
Fonte: Club-k.net 
 
Segundo o titular da pasta Kundy Paihama, toda esta soma em atraso de liquidação já se encontram em posse do ministério das Finanças, no sentido de se efectuar o pagamento de forma faseada, ou mesmo liquidar duma só vez caso haja reserva do Estado.
 
 
Entretanto, o ministro Paihama deixou um recurso perplexo de que mesmo assim o seu ministério não estará descansado, se na verdade o dinheiro, na altura saiu do ministério das Finanças para a província do Kwanza Norte “Alguém aqui na província sabe onde meteu o dinheiro. E se esse dado for confirmado, nós vamos descobrir este irresponsável que ficou com montante, de uma forma fraudulenta, e pô-la em conta com a justiça”, advertiu.


Por outro lado, o ex-ministro da Defesa mostrou-se ainda decepcionado em relação ás constante reclamações dos assistidos, face ao mau atendimento de que têm sido alvo por parte de funcionários do sector. Para ele, isto demonstra uma falta de patriotismo e de amor ao próximo. Razão pela qual deixou claro que, irá obrigar a instituição local a tomar medidas contra os ‘trabalhadores indisciplinados’ que continuarem a pautar por tal conduta.
 
 
Entretanto, este portal também ouviu alguns dos ex-militares que lamentaram a forma que têm sido tratados pelos alguns agentes de polícias da Unidade de Protecção de Individualidades Protocolares (UPIP) – que se encontravam, curiosamente, em serviço na entrada do pátio do centro cultural “Alda Lara” onde o general Kundy Paihama manteve o encontro de auscultação com os assistidos.


Um dos polícias no sítio alegou atraso dos indefesos ex-militares, órfãos e viúvas ali presentes no momento do acto nas condições de atrasados. “Nós viemos bem contentes para de perto falarmos com o nosso pai devido as condições que vivemos, agora devido ao excesso de zelo apresentado pelos polícias aqui no portão já não podemos entrar, porque viemos tarde será que isto é mesmo justo? Mas não faz mal, ficaremos aqui até ao fim”, balbuciou um dos presentes.

 
Vale aqui referenciar que, até agora, a condição de vida dos antigos combatentes e veteranos da pátria na província do Kwanza Norte, ainda é dramática tendo em conta o silêncio das autoridades locais em minimizar as suas condições diárias.