Luanda - O mundo ficou surpreendido pela morte barbara e humilhante do ate recentemente Líder da Revolução verde da Jamahiria Libia, Muamar Kadafi, na sua cidade natal ou de origem Sirte entre os seus.


Fonte: Angolense


A morte de Kadafi no campo de batalha era previsível, pois o seu filho Salif Al Islam Kadafi dizia alto e bom som que o seu pai nasceu na Libia, vai morrer na Libia e vai ser enterrado na Libia. Uma profecia que se concretizou, mas de uma maneira dramática.  Kadafi quis ser mártir e o eh actualmente. Ele que durante a guerra considerava os rebeldes do Conselho Nacional de Transição (CNT) de ratos que serão esmagados, refugiou-se num caduto donde foi retirado vivo como rato, antes de morrer com uma bala na cabeça e outra no abdómen.


Trata-se de suicídio ou de assassinato? As especulações inundam e as reacções são mitigadas em volta deste fim trágico e humilhante do pai da União Africana (UA) – pois eh ele, Kadafi, que sugeriu a mudança da Organização de Unidade Africana (OU) fundada em 1963 para UA, visando a criação ou melhor a concretização de uma comunidade Africana a imagem da União Europeia, já encarada pelos pan-africanistas Kwame Nkrumah e outros.
Kadafi não morreu sozinho, levou consigo uma parte considerável do seu clã, alguns dos filhos.


As imagens do corpo de Kadafi e do seu filho M’Otassim colocados lado a lado numa câmara frigorífica improvisada em câmara fúnebre na cidade de Misrata horrorizou o mundo. Será uma lição aos ditadores?


Pois, o líder líbio não eh o único que se santificou – entende-se que só se vai morto ao Céu – desta maneira. Um outro poderoso chefe de Estado, Saddan Hussein, do Iraque também surpreendeu pela marcha fúnebre junto a potencia onde foi enforcado. A cena foi filmado com telemóvel e as imagem do enforcamento de Saddam foram circularam numa manha no mundo. Viu-se um Saddam a travar uma discussão com um dos carrascos. Momento depois, foi apresentado o corpo sem vida do homem forte do Iraque estendido no chão.

 


Regressando ah África, e na Guiné-Bissau, o Presidente da Republica, Nino Vieira, foi morto barbaramente. O assassinato deste antigo combatente do PAIGC – um Movimento de Libertação fundado pelo Engenheiro agrónomo cabo-verdiano, Amílcar Cabral – deve ser um dos piores que o mundo conheceu.


As imagens do corpo de Nino talhado a catanada horrorizaram e indignaram os telespectadores.

 

Foi um filme de terror que o Mundo assistiu com o assassinato de Nino Vieira. Ele teve um fim verdadeiramente trágico.

 

Na Libéria, assistiu-se a uma outra novela de terror com o Presidente da Republica, Samuel Doe, arrastado vivo atrás de uma viatura ao longo das artérias de Monróvia.
Os habitantes da capital da Libéria assistiram ao vivo este filme que levou este único oficial liberiano autóctone a juntar-se a Deus.

 

No Congo Brazzaville, o assassinato do Presidente Marien Ngouabi, não foi também pacifico. Este jovem revolucionário marxista-leninista foi deposto por um golpe de estado que provocou uma verdade hecatombe no pais.

 

Na sequencia da morte de Marien Ngouabi seguiu-se  um verdadeiro genocídio que vitimou nomeadamente o segundo chefe de estado congolês, Massamba Débat, de origem Kikongo, e o cardeal Emile Biayenda.


No Tchad, o presidente Francois Tombalbaye, foi morto num Estádio de futebol. Fala-se que todas as pessoas próximas – esposa, filhos e amigos, assim como cães, foram dizimados.  Deste aniquilamento do clã Tombalbaye, apenas sobreviveu um filho dele que se encontrava a estudar fora do pais, segundo os rumores que circularam na altura.

 

No Egipto, o presidente Anouar El Sadate foi morto a tiro em pleno desfile militar. O rais encontrava-se na tribuna quando militar que desfilavam saíram das suas fileiras e dispararam com balas reais contra o Presidente Sadate que sucumbiu de imediata.


Suspeita-se que Sadate foi abatido pela Al Qaeda por ter cometido um pecado mortal, para os árabes, de ter assinado um acordo de paz com o inimigo Israel.

 

De igual modo, na Tchetchenia, o presidente da Republica imposto pela antiga URSS, hoje Russia, Akhmar Kadyrov, foi morto durante um desfile militar por uma bomba colocada abaixo de uma camarote de honra no Estádio de futebol.


A bomba explodiu fazendo esvoaçar a camarote onde se encontrava sentado o Presidente Kadyrov, matando-o de imediato, juntamente com outros governantes.

 
Mobutu Sese Seko Kuku Nbgendo wa za Banga, o pai da Autenticidade, terminou a vida isolado em Marrocos.

 

Este filho da Provincia do Equador, na antiga Republica do Zaire, que retomou a sua designacao de  Republica Democrática do Congo (RDC), que sempre contava com sua forcas militar dos comandos Kamanyola, escapou in extremis a uma captura pelas forcas coligadas de Angola, Zimbabwe e Rwanda que invadiram o Zaire e colocaram Laurent-Désiré Kabila no poder. Refugiado em Marrocos, Mobutu (Joseph Désiré) não resistiu a um cancer e faleceu. Foir enterrado num grande secretismo na presenca de uma meia duzia de membros da sua familia.  Thomas Sankara, o chefe de Estado do antigo Alto Volta, que baptizou por Burkina Faso, foi assassinado – diz-se por seu amigo e companheiro da Academia militar, Blaise Compaore. As imagens do assassinato deste jovem revolucionário marxista-leninista são raras ou não circularam.


No Rwanda, o aviao que transportava o Presidente Juvenal Habyarimana, que regressava de uma visita oficial, foi abatido em Abril de 1994 por um míssil quand se preparava a aterrar no aeroporto de Kigali.

 

O seu homologo do Burundi, Cyprien Ntaryamira, se encontrava a bordo do mesmo aviao. Ambos os Presidentes do Ruanda e do Burundi, morreram na sequência deste atentado. O actual Presidente do Rwanda, Paul Kagame, na altura comandante dos rebeldes tutsi, é acusado de ser o autor do ataque contra o aviao de Juvenal Habyarimana, de etnia hutu, que regressava de uma viagem oficial. O assassinato de Habyarimana provocou o genocídio contra os tutsi.


Em Mocambique, o Presidente Samora Machel, terminou a vida da mesma maneira que o seu homologo rwandes, Juvenal Habyarimana.  O avião que transportava Samora Machel a Maputo, de regresso de uma viagem, foi abatido em Buzini de uma maneira misteriosa e espectacular.


Na sequência da segunda guerra mundial (1940-1945), Adolf Hitler morreu a 30 de Abril de 1945. Uns defendem que Hitler suicidou-se com uma arma de fogo, outros afirmam que morreu por envenenamento com cianeto.

 

Outros ainda afirmam que Hitler teria sobrevivido ao final da Segunda Guerra Mundial, tendo fugido para um país da América do Sul onde teria morrido com uma doença incurável, tendo sido um sósia a morrer no bunker em Berlim.

 

O mesmo teria acontecido com Eva Braun, sua noiva, com quem teria se casado pouco antes do suicídio (Braun teria se casado com ele somente depois de jurar "fidelidade" e prometer que se mataria junto com ele), juntamente pelo facto de que nunca foram encontrados seus restos mortais, incentivando mais especulações.


Uma segunda corrente de historiadores, no entanto, acredita que o fim da vida de Adolf Hitler teria ocorrido com a destruição de seu bunker em Berlim, por um grande ataque aéreo dos aliados já no fim da grande guerra.

 

Acreditam ainda que, após este ataque a seu bunker, os corpos de Eva Braun e do braço direito de Hitler, Joseph Goebbels, sua esposa Magda Goebbels e seus filhos, também foram encontrados, mas em melhores condições que o do próprio Hitler: tinham em seus corpos queimaduras e marcas das ferragens, já o de Hitler estava carbonizado, sendo reconhecido apenas pela sua vestimenta e seu bigode.


Na Italia, Benito Mussolini é fuzilado em 1945.
 

No dia 28 de abril de 1945, as tropas alemãs capitularam na Itália. Ao tentar fugir para a Suíça, o líder fascista Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci foram presos e executados.


Em Março de 1945, os partigiani (guerrilheiros antifascistas) conquistaram Milão, fechando o cerco a Mussolini, que ainda tentou, sem sucesso, negociar sua rendição. No dia 28 de Abril de 1945, os alemães capitularam na Itália.


Amargurado e resignado, Mussolini tentou fugir para a Suíça com sua amante Clara Petacci, num comboio de soldados alemães. Mas era tarde demais para o "Duce": partigiani italianos interceptaram o comboio, reconheceram o líder fascista e o fuzilaram junto com Clara.  Os corpos foram levados a Milão e expostos, pendurados de cabeça para baixo, num posto de gasolina da praça de Loreto.


Zia ul Haq, Presidente do Paquistão, , morreu num voo que foi alvo de sabotagem em Agosto de 1988, concluiu investigação.


O aviao do General Zia foi abatido depois de ele ter mandado enforcar o seu antecessor, Benazir Buto, por alegada tentativa de golpe de estado.