II

Proclamou a independência e preservou-a das tentativas de usurpação por regimes estrangeiros: Angola é um país que se pode orgulhar, graças ao MPLA, de estar fora das amarras do neocolonialismo. Mesmo com a guerra-fria, o MPLA não hipotecou o país nas mãos de qualquer superpotência militar ou económica, o que permite, hoje, aos angolanos serem orgulhosos da sua condição de cidadãos verdadeiramente livres e decidirem por si mesmos o seu destino. Por isso, votar no MPLA é votar na garantia de uma Angola verdadeiramente independente, que valoriza o seu cidadão, participa e se afi rma orgulhosa no concerto das nações.
III
Porque o MPLA, mesmo nos momentos mais críticos da guerra de agressão contra os regimes de Mobutu a partir do Norte e do Apartheid a partir do Sul, não hesitou e enviou milhares de jovens para formação em universidades estrangeiras. Em pouco mais de 10 anos a legião de homens com formação universitária passou de menos de 100 formados no tempo colonial para mais de 10 mil. Internamente, o governo do MPLA manteve abertas, lá onde a sanha destruidora dos pseudo-libertadores coligados com o regime retrógrado de minoria branca não chegou, as escolas de ensino de base, médias e superiores, diminuindo assim o número de jovens candidatosa iletrados e incapacitados para, nos dias de hoje, assumirem o seu próprio futuro. A título de exemplo: até 1986, Uíje (a minha província) era das mas promissoras parcelas territoriais do país em matéria de educação; não havia crianças fora do Sistema de Educação; a circulação rodoviária era plena e as estradas primárias e secundárias, mesmo não sendo asfaltadas, excepto a via que liga Uíje-Kimbele, permitiam uma plena circulação e a vida das populações se desenvolvia em paz com dedicação exclusiva à construção do futuro. A partir daquele ano, a Guerra interrompeu o curso de vida feliz daquela população.

IV
A dignifi cação da mulher e dos jovens,através de mecanismos de participação nos negócios do Estado, encontra plena realização no «Programa Maior» do MPLA. Votar no MPLA é votar na continuação e no aprofundamento dessas conquistas.
V
O MPLA pediu sacrifício aos combatentes das ex-FAPLA para, em nome da paz e da reconciliação nacional genuínas, privilegiar a reintegração social das ex-forças militares da UNITA, tratando-as, mesmo que derrotadas no campo de batalha,com dignidade e respeito, demonstrando, assim, ter um alto sentido de Estado e de amor ao povo. Por isso, votar no MPLA é a garantia de uma Angola tolerante perante os seus próprios fi lhos, mesmo quando, durante décadas a fi o, persistiram em lavrar em sentido contrário ao curso da História.
VI
Melhor programa de combate à fome. Depois da guerra, o orçamento do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural conheceu um incremento significativo. A Agricultura voltou ao centro da política de desenvolvimento do país como meio de erradicar a dependência alimentar, de sermos auto-sufi cientes, ao mesmo tempo que se faz a promoção de produtos de exportação para crescimento económico e desenvolvimento das populações, deixando para trás o espectro de desnutrição que grassava entre as populações do campo e de muitas vilas e vilarejos. Milhares de hectares de terra fértil foram desminados para possibilitar o cultivo do campo e tornar os caminhos mais seguros. Redes de irrigação foram criadas e implementados projectos cooperativistas bem sucedidos, além de uma política de micro-crédito que visa dar uma maior autonomia às populações do campo, especialmente para a mulher camponesa.
VII
A formação e consolidação de um empresariado nacional como condição para a garantia do binómio Independência política – Independência económica, enquanto garante de uma independência total, encontra no MPLA o seu verdadeiro suporte, graças a uma política que coloca no centro o homem angolano. Vários mecanismos para a criação e gestão de empresas foram criados e o empresariado nacional goza de protecção adequada às responsabilidades que ela tem para a
continuação da defesa da soberania do seu país.
VIII
O MPLA deu exemplo de visão estratégica ao aprovar e implementar, em prioridade, um programa de reparação e construção de infra-estruturas rodoviárias e a reconstrução dos caminhos de ferro de Luanda e Benguela, ligando as capitais de todas as províncias e países fronteiriços como factores de desenvolvimento.

Novas infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias estão preconizadas e a sua materialização, sem sobressaltos, depe nde do voto no MPLA. Por exemplo, há menos de um ano, chegar ao Uíje, a minha cidade (pouco mais de 320 quilómetros), requeria 12 horas, hoje são necessárias apenas 4 a 5 horas a uma velocidade moderada que permite desfrutar das belas paisagens que tornam a nossa terra singular, mas que nos colocam, também, na mira da cobiça de muitos estrangeiros.
IX
Pensamento estratégico superior. Angola é um país cuja população é maioritariamente jovem. O MPLA também apostou forte na construção de Centros de Formação Profi ssional nos Municípios como forma de garantir que todo cidadão tenha uma profi ssão e participe condignamente na construção da Nação que se pretende una e indivisível. O investimento no desporto, que tantas glórias já deu aos angolanos de todos os quadrantes; a sua massificação e a sua associação ao projecto Casas da Juventude, uma realidade em algumas capitais de província, defi ne um pensamento superior que só o MPLA possui, porque sabe que o desporto e a cultura unem e fortalecem a nação e criam condições para uma juventude saudável e pronta para os desafi os do seu tempo.
X
Justiça social, democracia, sinceridade de propósitos e respeito pelos adversários políticos e segurança para todos. As eleições de 2008 poderiam ter sido realizadas em 2002 ou 2003, após o fim da guerra. O MPLA reconhecendo a fraqueza, a desorientação do(s) seu adversário(s) político mais directo, decidiu orientar o governo para dar tempo que ele(s) se (re)organizassem para hoje estarem em condições de, sem constituírem uma verdadeira ameaça à sua manutenção no poder, disputarem eleições com dignidade. Se não houvesse o senso de ganhar com honra, as eleições de 2008 teriam tido lugar em 2002 e teriam sido humilhantes para todos os adversários que hoje se fazem ouvir no cenário político nacional. Tudo isto signifi ca que o MPLA é o partido do equilíbrio, da tolerância e que pratica jogo limpo, garantindo as liberdades fundamentais, dentro da ordem, de todos os cidadãos. A manutenção do GURN é um claro exemplo de política de inclusão. Crianças e jovens cujos pais partilham ideologias políticas e crenças religiosas diferentes estudam e brincam juntos nas mesmas escolas sem temer pela sua segurança; Kacôkwes, umbundus, ngangelas, kimbundus, lundas, luvales, bankongo, kwanyamas, Humbes, todos os angolanos negros, brancos e mestiços, incluindo os estrangeiros que aqui vivem partilham os mesmos empregos, as mesmas escolas, as mesmas ruas, sem terem que temer pela sua segurança. Tudo isto desde a independência, proclamada pelo MPLA em 1975. Com o MPLA, o medo e a insegurança fi caram para trás, pela frente, com ele (MPLA) só um futuro risonho.

Fonte: SA