Brasil -  A energia em suas formas diversas é um requisito indispensável para o bem estar das populações e para o funcionamento do aparelho produtivo de que dispõe uma determinada sociedade.


Fonte: Club-k.net


A expansão da oferta de energia elétrica deve obrigatoriamente constituir se em um dos elementos centrais da estratégia de desenvolvimento Angolano, mas infelizmente nos últimos trinta anos, temos assistida a intervenção do estado vultuosa de investimento “ pelo que se faz crer” porem, deficiente e estruturalmente carregada de incompetências generalizadas da Cidade Alta á EDEL.


É extremamente importante lembrar ao leitor que, todo o desenvolvimento tecnológico e cientifico em volta da energia, só foi possível porque, compreendeu se as suas diferentes formas de utilização, tornando-se patente que, para se atingir os objetivos propostos em uma sociedade necessitam-se não apenas saber manusear a energia, mas também armazená-la e distribuí-la, segundo sua natureza e necessidades.


Então, a energia desta forma, torna-se ponto estratégico no atual nível de desenvolvimento humano, aliada à sua disponibilidade, para isso, é de fundamental importância econômica, social e política a tarefa do Ministério de Minas e Energia, que planifica a exploração dos recursos energéticos e minerais de Angola, além de definir as orientações básicas ou políticas de ação, nos diversos setores de sua competência bem como definir o caráter estratégico da energia, indispensável para o desenvolvimento sócio-econômico.


Este órgão deveria ter uma permanente atenção em suas variantes, uma vez que os custos sociais de uma política energética mal elaborada e mal conduzida podem ser elevados, como o não fornecimento de energia elétrica as populações, e é esse hoje o grande dilema da matriz energética no país, uma total ausência da oferta na qualidade e quantidade requerida prejudicando o aparelho produtivo e as populações, submetendo-ás, a riscos gravíssimos a saúde, causados pela poluição incontrolada de mono óxidos de carbono, metano e/ou gases prejudiciais a saúde oriunda do uso dos geradores como fonte alternativa de energia.

 

Vale lembrar ainda que o problema da energia esteve sempre presente nas experiências de planejamento econômico desenvolvidas, devido a industrialização de determinadas sociedades que não é o nosso caso, pois não somos infelizmente um país industrializado, razão pela qual no ocidente um apagão pressupõe conseqüências incalculáveis a economia, ainda não estamos neste patamar em que não se pode errar, e assistimos a uma péssima governabilidade no quesito energia, onde um governo não consegue simplesmente providenciar luz para todos muito menos gerenciar a matriz existente.


Tecnicamente o nosso problema não se exige muito em relação as outros países desenvolvido, o que precisamos são de pessoas serias e comprometida com o bem estar das populações, porque meus caros governar é simplesmente cuidar de pessoas, ou seja, cuidar de gente, e quem indiretamente submete os Angolanos  a risco gravíssimos de saúde ate mesmo a morte por inalação de gases como mono oxido de carbono , metano, entre outros oriundo de geradores, por incapacidade de solucionar o dilema da luz elétrica é porque não se importa e isso me desculpem senhores não é governar muito menos cuidar de gente.

 

Mas isso não significa que devemos perder as esperanças, como disse anteriormente a  grande importância da energia elétrica na vida das pessoas e no desenvolvimento econômico exige ação governamental para viabilizar a universalização do acesso, contando-se exclusivamente com recursos dos consumidores e com investimento dos distribuidores, decididos em bases puramente técnicas e financeiras, para isso é imperativo que o estado realize uma serie de reformas estruturais, onde o estado deixa de ser o empresário e passa a ser o regulador.


Essas reformas estruturais devem envolver o apoio à formação de recursos humanos e a criação de institutos de pesquisas científicas, visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas técnicas e formas alternativas de outras formas de energias limpas e mais baratas como a solar , eólica, termo elétricas dentre outras,  pois só assim criará um processo de desenvolvimento tecnológico capaz de adquirir energia e força criadora suficiente para atingir e manter sua relativa autonomia e não ficar na dependência de países com desenvolvimento tecnológico mais avançado.


A ausência de oferta na qualidade e quantidade requerida prejudica o aparelho produtivo e a sociedade conseqüentemente as populações, e o excesso de oferta representam um desperdício de recursos, por isso a luta para alcançar o equilíbrio é fundamental.

 

Tão importante quanto substituir energias provenientes de fontes não renováveis por fontes renováveis, a racionalização surge como uma força moderadora do consumo, gerando, como conseqüência direta, um aumento de eficiência e retorno econômico e o  controle da energia utilizada, aplicando esses princípios à prática, torna-se o Angola uma nação capacitada no item energia.


Portanto, o caráter estratégico da energia insumo, indispensável para o desenvolvimento sócioeconômico, exige uma permanente atenção em suas nuances, uma vez que os custos sociais de uma política energética mal conduzida podem ser elevados e isso sem duvida tem sido pago pela pobre população Angolana, pela qual lamento.

 

Abaixo alguns links sobre os impactos que os gases provenientes dos geradores podem causar a saúde humana!


http://www.aga.com.br/international/web/lg/br/likelgbr.nsf/repositorybyalias/pdf_msds_m/$file/Methane.pdf

http://www.aga.com.br/international/web/lg/br/likelgbr.nsf/repositorybyalias/pdf_msds_c/$file/Carbon%20Monoxide.pdf