Samba Caju – Três após de abertura dos concursos públicos consignado pelo chefe do executivo local, Henrique André Júnior no sector da educação, a rede escolar da província ainda clama por mais técnicos. Essa situação de insuficiência dos homens do giz naquelas paragens tem deixado engasgados as populações locais, com maior incidência os do interior da província.

Fonte: Club-k.net 
 
A título de exemplo, o município de Samba Caju que dista à 102 quilómetros da cidade de Ndalatando, com uma população estimada em mais de 96.000 habitantes, na sua maioria camponesa,  necessita mais de 100 professores para cobrir a rede escolar do ensino geral durante o ano lectivo que, possivelmente, arranca no dia 31 deste mês.

A confirmação é do chefe de repartição municipal de educação daquela municipalidade, José Manuel Mateus, que confessou a insuficiência de docentes na área sob sua tutela e adiantou que dentre os professores necessitados constam 78 do ensino primário, 24 do primeiro ciclo e 24 do segundo ciclo do ensino secundário.
 

Zé Manuel deplorou ainda o número insuficiente de salas de aulas, para além da falta de condições de alojamento para os homens do giz nomeados para trabalharem naquelas paragens bem como meios de transportes para facilitar o trabalho de inspecção das actividades dos professores colocados em várias localidades do mesmo município.
 

No tanto, a nossa fonte garantiu-nos que a actividade escolar de Samba Caju é, actualmente, assegurada por 270 professores, número ainda ínfimo para satisfazer a demanda da sociedade estudantil. “Alguns dos quais já estão na fase de reforma e que deverão ser substituídos por novos professores. Esta medida visa garantir um maior dinamismo na actividade de ensino”, realçou. 
 

O representante de Velinho Joaquim de Barros em Samba-Caju, declarou também que o município conta actualmente com 67 escolas, correspondente a 129 salas de aulas, das quais apenas 19 são de carácter definitivo, enquanto as outras maiorias são de carácter provisória erguidas com material local.
Vale aqui salientar que está situação enfermada em toda extensão da província do Kwanza Norte, incluindo a própria sede capital e seus arredores.