Luanda - João Paulo Nganga, que já fez parte dos quadros do jornal, é o nome maisbadalado como o seu eventual substituto. Entretanto, terá começado já um processo de «sangria» dos quadros da publicação,  que lhe poderá complicar a «permanência na 1.ª divisão» O jornalista e advogado William Tonet, director do semanário «Folha 8», tem a intenção de abandonar a direcção deste órgão de Comunicação Social para dedicar-se somente à advocacia, apurou o SA junto de fonte próxima a ele.


Fonte: SA


Este jornal apurou, entretanto, que as verdadeiras razões que poderão levar William Tonet a abandonar o barco são as pressões familiares que tem estado a sofrer para que assim proceda, mas não se descarta a possibilidade da sua intenção estar ligada à última grande maka que o seu jornal arranjou com o regime.


William Tonet, que se encontra nos Estados Unidos da América (EUA) em visita privada há cerca de vinte dias, tem estado a sondar no mercado nomes que o possam substituir nos próximos tempos como director do «Folha 8».


Um dos nomes apontados, e sondados por William Tonet, é o do docente universitário João Paulo Nganga, que já pertenceu ao corpo redactorial do referido semanário.


O SA apurou que há jornalistas que se viram na contingência de abandonar o «Folha-8» devido ao caminho alegadamente tortuoso que a sua linha editorial tem estado a trilhar.


César da Silveira, antigo editor da página de Sociedade, e António Setas, então director-adjunto, já se mudaram de «armas e bagagens » para outras redacções, designadamente a dos semanários «O País» e «Expansão», respectivamente.


Presentemente, o «F8» está, na adeusência de William Tonet, a dirigido pelo jornalista Félix Miranda, que ocupa a vaga deixada por António Setas.


O semanário «Folha 8» foi fundado em 1995 pelo jornalista William Tonet, com a colaboração de um grupo de renomados jornalistas da nossa praça, como Graça Campos, Salas Neto, Reginaldo Silva, Silva Júnior e outros.


Na altura, o único jornal privado existente, para além do «Imparcial Fax», que, entretanto, acabara de ser encerrado, devido ao assassínio do seu director, o jornalista Ricardo de Mello, era o «Comércio Actualidade», de Victor Aleixo.