Luanda  –  O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, garantiu hoje, quinta-feira, em Luanda, que o Executivo angolano está apostado em aumentar a participação do sector privado na economia nacional e, paulatinamente, transformá-la em motor desta  área.
 

Fonte: Angop


ImageO Chefe de Estado afirmou o facto quando intervinha na cerimónia de abertura do Encontro do Empresariado Nacional, que decorre no Complexo Turístico Futungo II, numa organização do MPLA.
 
 
De acordo com o estadista, apesar do investimento público e da presença do Estado, há uma grande responsabilidade do sector privado na estratégia do MPLA e do Governo para a edificação da economia de mercado.
 
 
Garantiu que estão a ser finalizados os documentos que vão orientar a actividade do sector privado na economia e, neste quadro, estão previstos reajustamentos aos instrumentos de implementação dessas políticas.
 
 
Referiu que é esta  política que o Governo  tem seguido até aqui para apoiar o sector empresarial privado e para promover o desenvolvimento da economia real e do sector de produção de bens e serviços.
 
 
Por isso, referiu, se achou oportuno proceder-se a auscultação dos empresários, porque pretende-se reajustar a política empresarial, os instrumentos de investimentos privados, como de legislação e métodos, para garantir a implementação da Lei das Micro, Pequenas e Médias empresas.
 
 
“Sabemos que nem sempre foi prestada grande atenção ao sector privado e, particularmente, ao sector privado nacional. O Estado tem um papel muito importante e grande nas diferentes áreas da economia”, reconheceu.
 
 
“Importamos quase tudo e temos que importar, porque afinal realizamos investimentos de grande vulto no sector público, também as empresas privadas vão realizando investimentos, criam empregos, pagam salários, aumentam a procura global que tem que ser satisfeita por uma adequada oferta de bens e serviços”, asseverou.
 
 
O Presidente José Eduardo dos Santos referiu que pretende-se evitar que essa oferta de bens e serviços seja feita, fundamentalmente, a partir de mercado externos. ”Podemos criar capacidades locais, tendo um sector empresarial privado dinâmico e cada vez mais capacitado e que nalgumas áreas vá substituir o Estado na produção”.
 
 
Nestes termos, o Chefe de Estado avançou que esta reunião tem um objectivo preciso: avaliar o que tem sido feito do ponto de vista crítico e, com criatividade, elaborar contribuições para  aperfeiçoar essas  políticas.
 
Apontar soluções tendo em vista a serem definidos instrumentos gerais e as estruturas de actuação e metodológica de intervenção que permitam tornar mais eficaz a implementação das políticas e dos instrumentos a  aperfeiçoar, são outros objectivos do encontro apontados pelo Presidente da República.