Luanda - O Movimento dos Jovens Organizados para Defesa da Paz (MJODP), uma milícia criada pelo aparelho de segurança de estado para combater manifestações contra o Presidente José Eduardo dos Santos, voltou criar panico, esta semana, provocando instabilidade junto de sectores da sociedade angolana.
Fonte: Club-k.net
Milícias voltam a criar pânico
Na noite de quarta-feira (21), os mesmos deixaram um panflecto de intimidação, na porta da casa do jornalista da Rádio Despertar, Coque Mukuta, em que o advertem para mudar de bairro.
“Koki Mukuta é melhor mudar de bairro – cuida-se, bandido. Koki Você não tem medo Cuida-se” Le-se na missiva dirigida ao profissional que tem se destacado pela coberturas que vem fazendo sobre as manifestações no país.
A intimidação acontece um dias após o profissional ter sido recebido na embaixada americana, embora não há dados que relacionem o sucedido ou de que as milícias tenham encarado com magua a recepção que o jornalista teve naquela missão diplomática.
O profissional já foi perseguido dois dias antes da manifestação do dia 10 deste mês por uma viatura Land Cruzer sem matricula de cor cinzenta. Outros jovens do grupo do rapper “Carbono” Cssimiro denunciaram também que foram intimidados em suas casas. Queixaram-se a policia e esta nada fez. Na noite de Quinta-feira, 22, o jornalista Coque Mukuta deslocou-se a divisão da policia Nacional do Cazenga para fazer queixa mas sem sucesso. Os agentes alegaram que nada poderiam fazer por falta de luz.
De recordar que a MJODP, que embarca pela ameaça aos cidadãos tornou-se conhecida pela cortesia que lhes foi dada pela televisão publica de Angola, a 11 de Março em que proferiram ameaças. Semanas depois, um grupo de intelectuais com destaques a figuras do MPLA, como Marcolino Moco e Mendes de Carvalho, condenaram o comportamento daquela cadeia de televisão estatal em ter promovido o discurso violento da milícia.
