Lisboa – Até, a semana passada, figuras ligadas aos Serviços de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) tentaram persuadir jornais privados em Luanda, a lançar para o ar uma desinformação destinada a fazer crer que as manifestações que ocorrem pelo país pedindo a saída de José Eduardo dos Santos e Suzana Inglês, foram apadrinhadas por algumas organizações dos direitos humanos com destaque para a AJPD e a OPEN SOCITY.
Fonte: Club-k.net
ONG ignoram desinformação do regime
A estratégia das autoridades foi traçada no sentido de provocar um ambiente de diversão. A primeira vez que se realizou uma manifestação anti-governamental, as autoridades na pessoa do Porta-voz do MPLA, Rui Falcão acusaram a UNITA, como a entidade que estava a organizar.
Os membros do maior partido da oposição vieram a desmentiram e dizer que nada tinham a ver com as mesmas. Nas manifestações subseqüente, o regime atribuiu culpa ao Bloco Democrático. Dois dirigentes do MPLA, Bento Bento e Celso Rosa acusaram depois “centrais de inteligências ocidentais” de estarem por detrás das mesmas. Já o Ministro do Interior, Sebastião Martins chegou a achar que fosse o SG da JURA, Mfuka Muzemba.
Na mesma onda de acusação e na sua ultima deslocação as Lundas, o Presidente José Eduardo dos Santos, acusou, os angolanos que viveram no exterior de pretenderem criar instabilidade em Angola com as suas idéias avançadas.
Na manifestação do dia 10 de Março, o SINSE simulou uma chamada telefônica a TPA para conotar o político, Abel Chivukuvuku como mentor das manifestações. Para estas semanas, a “secreta” angolana decidiu acusar as organizações dos direitos humanos como tendo um plano para promover a guerra em Angola.