Lubango - Cerca de dez funcionários do Ministério da educação Ciência e tecnologia da Huíla estão a uma semana presos na comarca da Provincial por falsificação de guias de colocação de professores.


Fonte: Club-k.net


De acordo com fontes ligadas ao processo iniciado em dois mil e nove em que se deu uma transferência e colocação jamais vista de professores dos Municípios sobretudo do Norte e Leste desta parcela do país nomeadamente nos Municípios de Caconda, Caluquembe, Kuvango, chipindo, Jamba sem esquecer também os Gambos, Quilengues cujo destino era o Município do Lubango.


Dedicavam-se a esta prática vários funcionários dos quais sobressaem o chefe dos recursos humanos da secção municipal da educação do Lubango, Raimundo ou simplesmente Dodó, o chefe do gabinete de informática da direção provincial que tinha acesso a este processo das guias para o sucesso de tal acçao, contavam com o apoio de alguns professores e outras pessoas.


Os prevaricadores, várias vezes foram chamados pela polícia económica para serem ouvidos, ignoram tais notificações ate que foram emitidos mandatos de captura de acordo com um responsável ligado ao processo-crime.


Para além das falsificações das guias de colocação pesam também falsificação de certificados de habilitações para cargos públicos, continuação de estudos, carta de condução, desacato a ordem, burla em grandes somas em dinheiro. Os certificados de acordo com as nossas fontes eram comercializados a setecentos dólares Norte americanos e eram provenientes de várias escolas do ensino médio, facto que levou recentemente Justino Cangue, actual director da Escola de Formação de Professores a substituir o director pedagógico Eugénio.


Segundo um agente sénior que acompanha o dossier, são mais de vinte mil dólares Norte americanos pois as guias de colocação eram as mais caras, custando um preço de mil á mil e quinhentos dólares Norte americanos.


Deográcio a quem cabia segundo a mesma fonte falsificar a assinatura de Américo Chicoty director provincial e Raimundo a missão de enquadrar na sede da província os professores, tentaram escapar do edifício B onde estavam detidos antes de serem encaminhados a comarca local são os principais beneficiários.


Ambos negaram em princípio denunciar os seus colaboradores, com a complexidade do processo já começaram a denunciar basta vermos o aparecimento do jovem Luciano no caso que revelou ter entregue a Deográcio cerca de dezoito mil dólares Norte americanos.