Luanda  -  De um tempo a esta data, começou a onda de aparição de cartas na internet contra a direcção do SME e não só. Assim, como internauta atento e pesquisador de vários assuntos que retratam a sensibilidade das instituições pública, parti ao confronto e verificação de mais informações através de depoimentos dos funcionários que entre vários aspectos sublinharam o seguinte:


Fonte: Club-k.net


1. Há sim problemas no SME, que vão desde questões de observância de procedimentos às condições sociais dos funcionários e outros problemas de ordem administrativa, que a actual direcção tem conhecimento e tem estado a adoptar medidas para correcção e busca de solução e não temos de os culpabilizar, muito menos, ultrajar as pessoas em hasta pública, como se as pessoas que assim o fazem fossem modelos de rectidão de carácter, querendo-se passar por messias;


2. Não se pode falar em nome dos funcionários do SME, quando ao que se sabe, a maioria dos funcionários não se revê nesse tipo de comportamento. Porque se não vejamos, quem está de fora não sabe, nem compreende o que se passa no SME. No SME, sempre houve, dois tipos de funcionários, os que trabalham e se esforçam para o engrandecimento da instituição e os que só sabem fazer barulho, passam a vida no cochicho, não trabalham, não estão nem aí para questões de organização e mudança e quanto mais vazios mais barulho fazem, esses são conhecidos no SME, por “Homens-carroças”.


 Essas pessoas ou funcionários que dizem hoje existir irregularidades nisso ou naquilo, onde é que andaram, quando até a algum tempo atrás o SME estava mergulhado numa poça de lama?


Quando sair a rua fardado era desprezível, desprestigiante e até mesmo abominável, porque a imagem que se tinha, era a de que, o SME era o antro da corrupção em Angola?
Se perguntarem hoje, se a corrupção acabou, certamente, vamos dizer que não, mas reduziu substancialmente e hoje já não existe tanta facilidade como no passado. Isto é o que está a doer a muita gente. E como nós sabemos e conhecemos bem, quem são sempre os autores morais deste tipo de iniciativas miseráveis, fomos acompanhando os passos destas pessoas, e desta vez, ao contrário dos anos anteriores, vamos denunciar a escumalha. “Todos estão bem identificados, e vêm sendo acompanhados há muito tempo”, dizem os reclamantes.


“Nós sabemos o que se passa no SME”. Afirmam. E, acrescentam, “sabemos que o Director em breve estará em posse de uma gama de informações que lhe permitirão uma boa avaliação da situação e a tomada de medidas contra as pessoas que prevaricam”. “Não podemos misturar todos no mesmo saco, sobretudo, quando sabemos que temos pessoas no SME, que comprometem seriamente a imagem da instituição e querem se fazer passar por gente séria”. “Então é preciso separar o trigo do joio”.

 

Em protesto, vamos começar por dizer o seguinte, “essa corja é dirigida ideológica e propagandisticamente pelos Senhores David Rocha e Pedro Neto, como chefes da orquestra”. 
Passamos então a publicar na íntegra a carta escrita por esses mesmos funcionários, para que, como dizem repor a realidade dos factos:


“David Rocha e Pedro Neto são dois narcisistas, que se dizem quadros de reputada experiência do SME. Ambos, sempre pautaram por esse tipo de conduta indecorosa. Esse comportamento deriva da ambição doentia em se tornarem directores nacionais deste importante órgão do Estado.


Fala-se hoje, à boca pequena, que os dois não se cheiram nem à distância, mas algumas vezes são obrigados a cruzarem os corredores do SME e respirarem o mesmo ar do ambiente de trabalho. A razão?


Ambos ambicionam a todo custo a cadeira de director nacional, mas têm plena consciência, de que apenas um pode lá chegar. Ambos têm em comum a frustração asquerosa das suas ambições. Mas como diz o ditado, quando estiveres a afogar nunca olhes a cor do braço que se estende para a salvação; então, juntaram-se, pelo menos tacticamente para dilacerar a nova direcção.


A onda de intrigas, conflitos banais e maquinações urdidas por esses dois indivíduos, mesmo em conversa de corredor, vem de longe, razão pela qual, Pedro Neto havia sido suspenso ainda ao tempo do Director Chico Neto, tendo permanecido em casa, durante anos, a “coçar”.
O mesmo sucede com o seu inimigo de estimação, David Rocha. Todas as direcções o têm preterido. Diz o ditado, “se não tens um amigo, o defeito não é do mundo, é teu”.


O que é vergonhoso para o país, é que estas cartas que dizem dirigir ao Bereau político do MPLA, à Assembleia Nacional e ao Presidente da República, demonstram, o carácter e o nível baixíssimo desses indivíduos, que se dizem capazes ou em condições de dirigir o SME.
Usando os métodos que usam, ou seja, atacando as pessoas com linguagem de baixo jaez, numa autêntica atitude de boçalidade e covardia, não estão nem em condições de dirigir uma tasca.


São essas mesmas pessoas que, por essa mesma via recorrem ao MPLA e ao Presidente da República, para satisfazerem os seus próprios interesses, e ao mesmo tempo para ultrajarem o partido e os seus dirigentes.


Mas vamos ao que interessa, já que mais uma vez, a mesma corja resolveu pôr em prática o seu doloso plano, porque a torneira secou. Aliás foram eles mesmos que reconheceram que a fonte deixou de jorrar, para agora se contradizerem, irregularidades invisíveis, com a falaciosa bazófia de ajudar o Estado e a penhorada chantagem de colecta do voto. Que vergonha!


Quem no SME não sabe que o Sr. Pedro Neto depois da suspensão foi readmitido pela Dr.ª Quina, que fê-lo de seguida, o chefe do departamento de Assessoria Jurídica, com apoio do Sr. David Rocha?!


Quem não sabe que depois os dois mancomunaram-se contra a Dr.ª Quina e começaram as chuvas de cartas às mesmas instituições que hoje recorrem para golpear a Senhora.


O Sr. Pedro Neto desavergonhado, não teve pejo e vomitou no prato em que comeu. A Dr.ª Quina foi vítima da sua benevolência, nunca devia ter admitido em seu seio, a cobra venenosa que mais tarde veio a cuspir-lhe fatalmente.


Não se esqueça, o Sr. Pedro Neto, das negociatas, ainda ao tempo da Dr.ª Quina e depois ao tempo do General Dinho Martins, com os estrangeiros cujos processos iam parar em suas mãos para parecer e aos quais ligava para chantagear e receber o pecúlio.


Já que optaram pelo jogo sujo, o desafio está lançado. Mas apresentem as provas que existem sobre as acusações que fazem contra os membros da actual direcção e vamos também aqui, apresentar todas as provas sobre os insidiosos negócios dos Srs. David Rocha e Pedro Neto, afinal quem não deve não teme.


Não se esqueça também, o Sr. David Rocha, da sua dissimulada consultoria jurídica a algumas empresas petrolíferas e os esquemas com os consulados de Angola no Baixo Congo (Matadi e Muanda), RDC, para a concessão irregular de vistos a estrangeiros que se encontravam em Luanda, passando-se por Director Nacional Adjunto.


Não se esqueçam os Srs. David Rocha e Pedro Neto, que é do conhecimento de todos no SME, a vontade febril de chegarem ao trono. Como não têm conseguido por via do mérito, a pérfida estratégia usada é sempre a mesma; usarem a dissimulação patológica.

 

Como é do conhecimento geral, esse comportamento maníaco e ou mito maníaco, de proferir insultos contra os membros da direcção é antigo. Um cidadão que se preza não se presta a esse tipo de serviço. Aliás, a carta que o Sr. David Rocha escreveu, à época da Dr.ª Quina, para a direcção do MPLA e na qual se dizia disponível para dirigir o SME, ficou patente, o seu insaciável desejo de se alcandorar ao trono.


É realmente ridículo e, é uma pena que alguns jovens o sigam ou os sigam, que nem “Marias vão com todas”, nessa odisseia macabra. Sintimos pena desses jovens, que sabe-se bem quem são, que ainda têm muito caminho pela frente, mas que infelizmente, julgando-os salvadores, os lambem as botas.


Esses sim são verdadeiramente “coitados”. E nesta carta foi notória a falta de orientação dos maestros. Os pobrezinhos andaram a tactear e tropeçar nas palavras, exibindo jubilosamente, a sua mediocridade.


Não vamos por razões de ética publicar aqui os nomes desses pobres coitados e de uns quantos ditos antigos oficiais do SME, até mesmo para não os prejudicar nas suas carreiras. Mas a haver insistência seremos obrigados a fazê-lo.


O Sr. Director Nacional do SME cometeu um erro grave, ao parar com a limpeza que estava sendo feita e apostar em muitas pessoas erradas, e porque algumas delas, bem sabem como passar o verniz da bajulação para conseguirem o que querem. Bom, não sabemos, se o erro foi do Sr. Ministro do Interior ou do Sr. Director do SME, mas a verdade é que o SME está completamente infestado de parasitas e é necessário uma desinfestação profunda.


Se por um lado, o Presidente da República havia orientado, a mudança completa da sua direcção e só foi feita parcialmente; por outro lado dever-se-ia proceder a uma regeneração dos quadros desta instituição. Desde que a torneira fechou mais de cinquenta por cento dos ditos oficiais superiores mostra-se descontente.      


Estamos plenamente confiantes e temos fé que as condições salariais irão melhorar. Por isso, não devemos permitir que alguns poucos, com as suas imbecilidades, se dêem ao luxo, de achincalhar a actual direcção a seu bel-prazer, culpabilizando-a de uma série de irregularidades e incongruências, cujos autores todos sabemos bem quem são.

 

Todos temos o direito ao bom nome e imagem. O direito de respeitar e de sermos respeitados. Os Srs. David Rocha e Pedro Neto são useiros e vezeiros faltadores de respeito. Hoje têm a pretensiosidade de acusarem as pessoas de arrogância, quando até bem pouco tempo atrás passavam pelos funcionários e não os cumprimentavam. 


Todos quantos algum dia precisaram de ver resolvida alguma situação no SME, sabem que destes senhores só se conhece a arrogância e a vaidade herética. Afinal, quem eles pensam que irão moralizar? Quem no SME os conferiu esse mandato?


Já alguma vez, alguém se perguntou, porquê que os dois “mosquiteiros” não falam com a Dr.ª Quina? Engana-se, quem pensa que esses dois são imaculados ou anjinhos. Engana-se, também, quem os julga ou a eles se submete como se fossem os únicos iluminados do planeta. É verdade que o Sr. David Rocha até usa uns fatos bem coloridos e florescentes, mas de florescente, a sua cachimónia não tem nada.


Porquê até hoje, o Sr. David Rocha não chega ao cadeirão máximo do SME? Porquê que nunca se lhe reconheceu competência? Só se deixa enganar quem quer. O Sr. David Rocha convidado para ocupar o lugar de director adjunto pelo actual director nacional, partiu para a intriga e falta de respeito para com o actual director adjunto, Eduardo dos Santos.


Esse foi o motivo que fez com que o Senhor Ministro do Interior prescindisse da proposta de nomeá-lo director adjunto. O Sr. David Rocha teve a ousadia de ligar para o actual director adjunto, Eduardo dos Santos, numa altura, em que este se encontrava em missão de serviço no exterior do país, para dizê-lo, que quando voltasse já não seria o director adjunto do SME.
O Senhor Ministro do Interior considerando a sua postura indiscreta, de falta de ética e deontologia profissional e mesmo, de tamanha falta de respeito, o preteriu. Mas como se diz, “Deus escreve direito sobre linhas tortas”, porque as suas intrigas, hoje ter-se-iam enraizado profundamente entre os membros da actual direcção, a ponto de criar divisões. Portanto, foi um mal que veio para bem.


Não nos compete sair em defesa de quem quer que seja. Interessa-nos sim, enquanto cidadãos, deixar bem claro que a via que está a ser usada por supostos funcionários do SME, para expor despudoradamente, a vida de pessoas íntegras, pondo em causa o seu bom nome e reputação, ferindo a moral de pessoas inocentes da sua família, deve ser a todos os títulos, reprovável e inaceitável, seja qual for o pretexto.                               


Sabendo que quem assim o faz não tem moral nem direito de o fazer, todos devemos ter consciência de que não se deve usar o nome do colectivo para benefícios pessoais, como os Srs. David Rocha e Pedro Neto o fazem.


Em caso de insistência iremos publicar os nomes de todos com detalhes, dos encontros que têm tido, os que participam directa e indirectamente, dos que passam informações falsas e boatos, inclusive, alguns membros da direcção, quem leva as cartas para publicar, etc.. Estamos dispostos a ajudar a actual direcção a extirpar do seu seio a “erva daninha”.


Os nomes dos instigadores aparecem imediatamente, porque sendo pessoas supostamente idóneas, deviam ter mais coragem, serem mais homens. Agora esperamos que tenham um comportamento digno, que apareçam e dêem a cara e deixem-se de se escudar, sob a capa de funcionários do SME.


Temos plena consciência de que o senhor director sabe com quem deve e com quem não deve contar e esperamos mudanças. Não pelo que se diz ou pelo que se ouve, mas pelo conhecimento que se tem, para o bem da imagem e do reconhecimento que se deve a alguém com a sua integridade de carácter, modéstia e verticalidade.


A atitude destes senhores sempre foi civicamente atípica, é uma atitude típica de gente sem escrúpulos, grosseira, de falta de educação, sem dignidade. As suas frustrações, não justificam, tão nojento e horroroso comportamento. Pior que isso, o SME é uma instituição séria e militarizada, na qual se deve exigir comportamento esmeradamente decoroso e irrepreensível.


Os Srs. David Rocha e Pedro Neto são do tipo que pensam que a sociedade e o MPLA são dirigidos por um bando de tolos, com ajuda dos quais pensam construir os seus impérios, bastando para tal, um derrame cerebral de incompetência e inépcia.


A actual direcção do SME sabe e se não sabe, saberá, com que tipo de gente lida quotidianamente. O tipo de veneno que principalmente, os Srs. David Rocha e Pedro Neto instilam.


Como conselho, é que a actual direcção deve ter em conta, que ambos são mentecaptos e deve-se considerá-los com as suas reais limitações. Partindo desse pressuposto e até que se prove, o contrário, o que eles pretendem é ter um grupo de adeptos de mentecaptos, fazendo destes, o zero da função dos seus ressentimentos e ambições malévolas, multiplicadores de insanidade mental, porque há muito demonstraram, a falência de ideias.


Para o bem da imagem e do reconhecimento que se deve a uma instituição como o SME e da sua direcção, estamos dispostos a denunciar todos os nomes de quem participa desta corja, já que os mesmos se acovardam e ainda querem se passar por grandes mártires”.


Gostaríamos que Club-k e o folha8, para se tornarem mais credíveis e sérios publicassem essa mesma carta, em nome da liberdade de imprensa, do direito de resposta ao contraditório.