Benguela  - O comandante geral da polícia nacional já se encontra desde do princípio da tarde de segunda-feira  na província de Benguela.


Fonte: Club-k.net


Nesta província,  o comissário, Ambrósio de Lemos deverá manter encontros com os oficiais da polícia nacional para apurar as causas e as conseqüências  do incidente ocorrido no final da tarde deste domingo na localidade do Kulango município do Lobito, quando populares que regressavam de um acto político realizado pela UNITA na comuna do Monte Belo incendiaram uma viatura afecta a uma empresa de telefonia móvel, em reacção ao atropelamento mortal pela viatura em causa a um motoqueiro que integrava a caravana.


Do incidente também teriam sido agredido dois agentes da polícia nacional, um dos quais internado, dois padres que na altura tentavam gravar imagens do acontecimento e o motorista que atropelou que se encontra gravemente ferido devido as agressões a que foi vitima.


Em resposta a policia teria feito deslocar um grande contingente de polícias antimotim.
Depois do acontecido accionados mais agentes para de forma proporcional manter a ordem no local e identificar e responsabilizar os mentores da acção. És que a polícia de se fiz ao local; e das diligências feitas efectuadas encontram-se nesta altura sob custódia da polícia 16 pessoas afectas a esse partido. Esta aberto o expediente e ainda hoje serão apresentados ao ministério publico, contou aos jornalistas o comandante provincial da Ordem Pública intendente, Carlos Mota.


Também apurou-se que três figuras dirigentes da UNITA haviam sido detidas durante pouco mas de cinco horas, nomeadamente: Os brigadeiros na reserva Tchilunlu Tcheia coofundador da UNITA, Kamy Pena, sobrinho do falecido líder do Galo Negro Jonas Savimbi e Rafael Massanga, filho de Jonas Malheiro. Segundo informações tudo porque a viatura que faziam transportar continha no interior recipientes com combustível que a polícia suspeita ter sido utilizado para incendiar a viatura da UNITEL.


Entretanto o Secretariado provincial da UNITA em Benguela já reagiu ao sucedido. De acordo com o responsável máximo do galo negro, Alberto Ganlanela a reacção dos populares na altura revelou-se irracional face a perda do companheiro de viagem. O político esclarece por outro lado que não houve qualquer envolvimento dos dirigentes do seu partido, ate porque os que tentaram apaziguar o clima também foram agredidos.