Luanda – “Estou farta dos polícias de Luanda. Queriam me prender e prender a minha viatura Ainda mais estavam no escuro às 21h, isso é e certo?”, a reação é de uma jovem angustiada que sobreviveu na noite de sábado (16) uma operação de extorsão por parte de agentes da polícia nacional no bairro Benfica, ao subir o banco BFA, depois do condomínio hípicos.
Fonte: Club-k.net
A vitima cuja identidade é preservada por razões de segurança descreve que foi interceptada numa esquina por agentes trajados de azul escuro que geralmente usam motorizadas embora nesta noite, os mesmos se encontram sem os habituais meios de transportes.
“Eles estavam aqui no Benfica numa rua escura a pararem varias viaturas. Eu ia à farmácia comprar medicamento para a minha filha. Eles disseram que estavam a fazer uma operação,e que era em todas as ruas do Benfica mas dei conta q era mentira”, desabafou.
A jovem conta que ao ser interceptada, os agentes a chantagearam levar a sua viatura sem que a mesma tivesse mostrado posição contraria. “Quando eu concordei que levassem a viatura, eles ficaram furiosos. Comecei a orar e depois um deles disse que ligaria para o pessoal da esquadra para virem buscar o carro. Eu concordei mas um deles disse que eu não poderia deixar a viatura etc. Foram conversar e depois pararam um chinês na sua viatura. Começaram a gritar e disparatar o cidadão chinês.”
“Dei conta que era negocio deles porque depois de terem notado que não aceitei conversar e estava firme, um veio e me entregou os documentos mas o outro ficou furioso e depois entregou-me as chaves da viatura e até me deu conselho depois de terem sido bem rude comigo”, disse.
A universitária revelou ainda ter presenciado, os referidos agentes da polícia a interceptarem um outro motorista. “Eles disseram que o senhor tinha que abrir o porta bagagem porque estavam a procura de um corpo, o senhor ficou furioso e começou a gritar: `Tas a ver aqui corpo?`.. eles ficaram com medo e deixaram o senhor em paz”.
Diz também que quando passavam carros que aparentam ser caros, os polícias não mandavam parar. Segundo conta, depois de a terem deixar seguir o seu destino, constatou que a farmácia onde ia, estava fechada tendo entretanto se dirigido para uma outra “e não encontrei policias como eles a lado nenhum, conforme diziam estar a fazer operação em todas as ruas”.
De lembrar que nos últimos tempos, a polícia nacional tem se pautado por uma conduta anti social. Por sua vez, os seus responsáveis máximos, reagem em proteção dos mesmos quando há casos de denuncias.
*foto de arquivo