Lisboa – Discrições baseadas no conhecimento e forma de agir de José Eduardo dos Santos notam no presidente angolano uma atitude de discreto distanciamento em relação ao chefe do Serviço de Inteligência Militar (SIM), general António José Maria sem que este tenha ainda dado conta dos sinais.
Fonte: Club-k.net
A evidência é atribuída a sinais decorrente ao relacionamento pessoal e institucional que terão se encurtado. JES deixou de o receber no palácio presidencial tendo o mesmo passado a despachar directamente com o chefe da Casa Militar da PR, general Manuel Heldér Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, cujas relações passaram a ser descrita como mais subserviente do que de cumplicidade.
Um dos sinais interpretado como de insatisfação de JES para com o mesmo inclina-se na recusa de quatros propostas consecutivas que o general fez chegar ao Chefe de Estado por via do general “Kopelipa” para os cargos de chefe adjunto e de inspeção da referida estrutura de inteligência militar que se encontram vagas a cerca de dois anos.
A José Maria não lhe é apresentada justificação que levam JES a declinar as suas propostas mas entretanto há indicadores de que estejam relacionadas com o antecedente de Janeiro de 2010, em que teria induzido o Presidente da República a assinar dos despachos de exoneração do antigo chefe adjunto do SIM, José Luís de Sousa “Zé grande” e o ex- chefe da inspeção João Pereira Massano, sem que os mesmos tenha sido escutados. (Teriam sido hostilizados por Zé Maria).
Em meios da Casa Militar da PR chegaram informações segundo as quais o general José Maria estaria interessado em fazer chegar a JES uma proposta de afastamento de um grupo de oficias da Inteligência Militar entre os quais o general Samucongo sob pretexto de que terão chegado a idade de reforma. Para convencer o Chefe de Estado, o general Zé Maria terá induzido os serviços de saúde militar a passar um atestado reiterando a necessidade dos mesmos passarem para reforma militar.
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