Lisboa – O director nacional da Investigação Criminal de Angola, Comissário - Chefe, Eugénio Pedro Alexandre (na foto) é acusado - por uma corrente interna daquela instituição - de se ter excedido em algumas tomadas de decisões reflectidas em abuso de poder.
Fonte: Club-k.net
De acordo com informações devidamente verificadas, Eugénio Pedro Alexandre orientou por carta o Serviço de Migração e Estrangeiro (SME), para ordenar a interdição de saída dos limites geográficos do país, contra o empresário Fernandes da Silva Coelho, ultimamente referenciado como “o pai da Jessica”. (Em alusão a sua filha implicada no processo Jorge Valério)
O director da DNIC, justifica a interdição daquele cidadão por alegadamente correr um processo de instrução preparatória no departamento de crimes contra pessoas daquela instituição. Porém, fontes internas informaram que a data da imposição de interdição de saída do país, desconhecia-se algum processo criminal contra o cidadão Fernando da Silva Coelho.
Comentando, sobre o assunto, o activista Carlos Alberto, diz que “se há um processo criminal sobre a filha daquele cidadão, ele não pode ter a sua liberdade interdita porque o crime é intransmissível.”
Para o activista ao se confirmar o comportamento do director da DNIC, “teremos que assumir que o país, esta a ser arrastado para o abismo, em que cada chefe de uma repartição abusa do seu poder institucional para colocar obstáculos contra pessoas que não gosta ou que tem desentendimento pessoais”.
Alberto, lembra que “já recentemente ouvimos o caso de agentes da DNIC que raptaram um colega da OPIP, Cláudio Manuel Ndela por causa de problemas pessoais, e agora vemos o próprio director nacional a fazer o mesmo, então só podemos concluir que estamos diante de abuso de poder ”, diz o activista apelando a atenção do Presidente José Eduardo dos Santos a elementos dentro do próprio Estado, interessados em manchar a sua governação.
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