"Continuam a fazer a angariação de fundos para enviar não sei para onde, porque não o fazem de acordo com a tramitação legal sobre a saída dos fundos da República de Angola", afirmou Francisco Brandão à Rádio Nacional de Angola.
O chefe do Departamento de Assuntos Religiosos do Ministério da Justiça disse que a Igreja Maná mantém nos seus meios de comunicação social os "insultos" contra as autoridades angolanas.
"Continuam a praticar os mesmos atos de insultos através de um dos seus meios próprios que é a [emissora] Maná-Sat. Quer dizer que não estão arrependidos sobre aquilo que fizeram", afirmou.
Em janeiro deste ano, o Ministério da Justiça angolano, num despacho publicado no Diário da República (diário oficial angolano), revogou o reconhecimento da Igreja Maná, que foi obrigada a cessar as suas atividades no país.
Segundo o governo, a revogação surgiu após um processo por violação sistemática da lei vigente em Angola e um suposto desvio de fundos.
Francisco Brandão disse ainda que o processo de ilegalização da Igreja Maná se encontra em fase de recurso junto do Tribunal Supremo de Angola.
Com sede em Lisboa, a Igreja Maná foi criada em 1984, e está representada em mais de 20 países, entre os quais 11 africanos, contando em Angola com mais de 800 filiais.
Fonte: Lusa