Lisboa – Ao tomar conhecimento que Paulo Anderson Feijó (na foto), o falso filho do Presidente José Eduardo dos Santos teria sido preso, um empresário local, Joel Muxinda revelou aos investigadores da DNIC- Direção Nacional de Investigação Criminal, que esteve prestes a oferecer uma casa para o jovem avaliada em 5 milhões de dólares americanos.
Fonte: Club-k.net
O empresário revelou que no quadro de promessas e parcerias que tinha com o rapaz, disponibilizou-se em comprar e passar pare o seu nome uma moradia no condomínio “Paraíso Real”, situado no bairro Talatona em Luanda. O Empresário deveria fazer o pagamento da primeira prestação em finais de Janeiro, porém o facto não aconteceu porque a moradia (obras feitas por Chineses), ainda não estava concluída.
Sabe-se que Paulo Feijó teria prometido a vários empresários falicidades de negócios e audiências com o seu atribuído pai, José Eduardo dos Santos. Em retribuição, os empresários com que o mesmo se encontrava foram criando-lhe antecipadamente algumas contribuições económicas. Por exemplo, de Novembro a Dezembro terá sido o empresário Joel Muxinda a pagar-lhe as contas no Hotel HTCA, onde se encontrava hospedado a cerca de 4 meses.
A DNIC, tomou igualmente conhecimento que um destes empresários chegou ao ponto de nomear o falso filho do PR como administrador- não executivo de uma das suas empresas. O acordo feito, era de que ele procedesse aberturas no mercado angolano por intermedio do seu pai, JES, e em troca, Paulo Feijó ganharia participações nestas empresas.
O falso filho de JES foi apanhado pela DNIC, a margem da cimeira dos grandes lagos que Luanda acolheu, recentemente. Na altura havia carência de quartos do hotel, e a gerência teria transmitido ao protocolo da presidencia que não podiam desalojar certos quartos porque num deles estaria o “filho do PR”.