Lisboa - O ambiente de mal-estar que se atribui, no seio de académicos da Universidade Independente de Angola esta a ser paralelo a invocações/contestação respeitante a nomeação de um novo reitor, Filipe Silvino de Pina Zau (na foto), a quem vozes internas alegam ter “pisoteado a legislação”.
Fonte: Club-k.net
Alegam não ter abraçado a carreira de docente
De acordo com procedimentos, e normas impostas pelo Ministério do Ensino Superior de Angola, os reitores das universidades privadas e estatais devem ser professores de carreiras.
Filipe Zau, o até pouco tempo vice-reitor para os assuntos académicos é identificado como nunca tendo abraçado a carreira docente como a sua actividade principal, tanto em Angola como em Portugal onde viveu, e nem se quer está na UNiA há cinco anos, conforme se invoca. (É funcionário desta Universidade privada há pouco mais de dois anos).
A nomeação do novo reitor Filipe Zau foi impulsionada por António Burity da Silva, antigo ministro da Educação, e agora nas vestes de PCA da DEA, empresa detentora da Universidade Independente de Angola em substituição de Carlos Alberto Burity da Silva. O ex- reitor Carlos Alberto da Silva saira por vontade própria mas também em favor de uma directiva ministerial, que em honra da democratização nas instituições de ensino superior privada ou pública , proibi a nomeação de reitores para mais de dois mandatos.
Após a nomeação dos reitores, cabe ao Ministério do Ensino Superior homologar/reconhecer a nomeação. Alude-se porém, que no caso da UNIA, o Ministro Adão do Nascimento terá sido induzido ao erro por homologar por via do Despacho n.º 817/14 a nomeação de um reitor cujos os requisitos, os seus contestatários, alegam ir ao desencontro do estipulado (ser académico de carreira).