Lisboa – Levantaram-se, em meios do regime angolano, fortes suspeitas de que o ministro do interior, Ângelo de Barros Veiga Tavares estaria a enveredar por práticas com particularidades ao “cabritismo”, usando o seu cargo para fazer negócios consigo próprio.
Fonte: Club-k.net
Negócio de fornecimento de logística a Polícia Nacional
O governante, segundo informações, é suspeito de, ter optado desde o início do corrente ano, em monopolizar o fornecimento de bens alimentares à polícia nacional, através de uma empresa conotada aos seus interesses particulares, de nome JUCAPA- Comércios, Industria, Importações e Exportações, Limitações.
A referida empresa, tem como sócios, Pedro Mbanzikisa Nunes M’Bidigani, Carlos Alberto Mendonça Rodrigues, seu conterrâneo do Lobito e Júlio Ângelo da Cruz Correia, apresentado como “primo irmão do ministro”.
Até, o ano passado, o ministério do interior recebia do OGE, perto de 75 milhões de dólares por trimestre para o efeito, e eram geridos pelo seu homem de confiança na altura, o Secretário de Estado, Hermenegildo José Félix. Empresas como “Mar e Sol” de Dirce dos Santos (filha do Presidente da assembleia nacional), Pomobel, e Kamaruf, e outras ligadas à alguns membros do Governo tinham prioridade no fornecimento de logística a este ministério.
Porém, com o chegar da crise financeira que assola o País, o Executivo viu-se obrigado a diminuir até as verbas para a alimentação dos órgãos de segurança, para 45 milhões de dólares por trimestre, o que levou o Ministro Ângelo Tavares a orientar a sua direção de logística a rescindir contrato com as cerca de 6 empresas que forneciam o seu ministério. Ficaram apenas 3 empresas a fornecer, que sãor: LC, JUCAPA, e uma outra terceira empresa, a KIDJ que fornece apenas os postos fronteiriços. Está ultima é citada como ligada a familiares do PR, em associação, a um Coronel identificado por “Geovete.”
De acordo com denuncias, as empresas ligadas ao ministro, fornecem mercadoria a crédito sempre que a direcção de logística precisa. As mesmas são suspeitas de praticarem preços superiores aos do mercado e de não obedecerem a nenhum concurso público, o que permite, simular situações de rotura de stock para forçar o ministério das finanças a autorizar mais verbas para planos de emergência. As empresas ligadas a Ângelo de Barros Veiga Tavares são referenciadas como estando reclamar cerca de 19 milhões de dólares em dividas.