Luanda - A nova versão da Lei do Investimento Privado, em vigor no país, vincula os incentivos fiscais, financeiros e aduaneiros a metas socioeconómicas do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017.
Fonte: Angop
A afirmação foi feita nesta terça-feira pela presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), Maria Luísa Abrantes, durante o Fórum Empresarial Angola – Portugal, que junta em Luanda cerca de 600 empresários dos dois países.
Entre as metas relativas ao investimento privado vinculadas ao Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017, a gestora da ANIP disse estar a criação de postos de trabalho e a utilização de inputs locais.
Maria Luísa Abrantes, que falava sobre as “Dez razões para investir em Angola”, informou que os critérios de concessão dos incentivos estão ligados à localização geográfica dos investimentos.
Chamado a falar sobre o “Plano de Investimento nas Infra-estruturas”, o ministro angolano da Construção, Waldemar Pires Alexandre, apontou, entre as prioridades do sector, os projectos com recursos financeiros já garantidos e com conclusão prevista para os próximos dois anos.
Segundo o governante, a construção de estradas é a prioridade no leque de actividades do Ministério, bem como os equipamentos sociais, infra-estruturas integradas, edifícios públicos e monumentos.
"Continuamos a priorizar as obras de recuperação das vias rodoviárias, porque o nosso desenvolvimento assenta fundamentalmente na reabilitação de estradas, que irá promover uma maior circulação pelo país", realçou.
O avançado estado de degradação do corredor viário do litoral, planalto central e centro norte torna-os uma prioridade no rol de actividades do Ministério da Construção, afirmou Waldemar Pires Alexandre.
Com o tema "Juntos na diversificação da economia”, o encontro, com duração de um dia, visa promover as oportunidades de negócio em Angola e Portugal, bem como o estabelecimento e aprofundamento de parcerias entre empresas dos dois países.
A organização desta primeira edição do fórum instituído pelos dois países é da responsabilidade do Ministério da Economia de Angola, em colaboração com a embaixada de Portugal e da delegação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Luanda.