Lisboa - A recente posição do Procurador-geral adjunto da República, Pascoal Antônio Joaquim em sair em defesa da nomeação de Isabel dos Santos como nova PCA da Sonangol foi encarada em meios da província de Cabinda como um “comportamento que não surpreendeu ninguém”.

Fonte: Club-k.net

Reconhecido pelo excesso de mandar  prender padres críticos ao regime 

Pascoal Joaquim foi por vários anos Procurador-Geral Adjunto de Cabinda e é notabilizado pela sua fidelidade canina ao   regime mas também às normas tradicionais como a sua aberta apologia a poligamia, razão pela qual encararam como normal a sua indiscrição ao acto de nepotismo do PR Eduardo dos Santos ao nomear a filha para um cargo público.

 

Vozes em Cabinda que falaram na condição de anonimato alegam que a sua recente promoção a PGR adjunto terá sido um acto de reconhecimento pelo “seu trabalho de intolerância zero contra a extinta associação cívica Mpalabanda em Cabinda e de ter conseguido silenciar os dissidentes civis no enclave Cabinda.”

 

Recordam que “foi sob o seu consulado que se prendeu o padre Raúl Tati e se deu a divisão da Igreja Católica em Cabinda. Os Cabindas o desprezam por ser praticamente o pior dirigente do MPLA em Cabinda, um elemento bastante excessivo. Nem mesmo o Augusto da Silva Tomás que já ascendeu a diversos cargos ministeriais, é visto assim”

 

“É temido em Cabinda pelo seu autoritarismo e já mesmo estórias de que já chegou de dar "bofas" a certas pessoas aqui em Cabinda. Também deu aulas na Faculdade de Direito, lecionou a cadeira de Filosofia do Direito e do Estado, dizem ser um professor arrogante e mal-criado, dando notas muito baixas”, lê-se no parecer a cerca do magistrado Pascoal Joaquim.

Tema relacionado:

PGR diz que Isabel pode ser merecedora de escolha para ocupar quaisquer funções neste país