Lisboa – O Presidente José Eduardo dos Santos (JES) ordenou o cancelamento de transações bancarias que Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar da Costa ordenou ao BNA enquanto Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, para ajudar empresas de amigos a repatriar fundos para o exterior do país.
Fonte: Club-k.net
A decisão surgiu no seguimento da iniciativa do PR de afastar, este ex-chefe da Casa Civil tão logo soube de esquemas que o mesmo estaria envolvido; dentre os quais, o fornecimento ao governador do BNA, Walter Filipe da Silva, de uma lista de empresas de fornecedores de alimentos para que o responsável bancário repatriasse, em favor das mesmas, fundos que se totalizaram em dois bilhões de dólares americanos a pretexto de compra de alimentos no exterior que nunca chegaram ao país.
As operações bancarias deram azo as suspeitas de que no referido esquema de repatriamento o ex- ministro de estado estaria habilitado a receber comissões a partir do exterior do país
Tais informações, não são alheias, a novas denúncias onde os seus subscritores alegam que “as importações se transformaram num autentico balde de negócios onde por cada importador enviado na lista ao BNA o Secretário de Estado do Comércio Interno Dr Jaime Fortunato orientado pelo Ministro o então comentarista Dr Fiel Constantino cobra 20% de comissão tornando-se assim num negócio muito lucrativo num País onde o tribunal de contas não funciona.”
Face ao envolvimento do nome de Edeltrudes da Costa nestes esquemas, o Presidente José Eduardo dos Santos decidiu exonera-lo do cargo de Ministro de Estado mas entretanto manteve-lhe na esfera da Presidência da República como Secretario Geral, tendo em conta aos segredos e informações que detém sobre a feitura das eleições de 2012. Como antigo comissário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Edeltrudes da Costa foi o principal interlocutor junto de uma empresa espanhola INDRA, que recentemente foi acusada de ajudar regimes africanos e latino americanos a vencerem eleições com recursos fraudulentos.