Lisboa – Isabel dos Santos, a PCA da Sonangol está destinada a descontinuar ou interromper temporariamente o seu mandato na petrolífera estatal angolana por questões de gestação (gravidez descrita como de risco) que a remete para um cenário de repouso e ausências constantes das atividades profissionais.
Fonte: Club-k.net
Por motivos de gestação
Em meios, consultados pelo Club-K, estima-se que o período da sua gestação (aos 43 anos) poderá ser aproveitado pelo próprio regime para dar resposta ao processo de impugnação que está a ser movido por juristas encabeçados por David Mendes.
O Tribunal Supremo deu recentemente oito dias (prazo já vencido) a José Eduardo dos Santos (JES) e a Isabel para se pronunciarem sobre o assunto, uma vez que os autores da impugnação invocam práticas de nepotismo e violação a lei da probidade pública por parte do Presidente República. A lei da probidade impede os oficiais do Estado de nomearem ou favorecerem os seus familiares directos.
Ao descontinuar na gestão da Sonangol, o momento, conforme os referidos meios estimam, poderá ser por outro lado aproveitado para o regime promover a ideia de que os tribunais em Angola funcionam e são independente. A justiça angolana ficou desacreditada desde 2015, com o caso dos 15 + mais dois e agravada com as revelações do Juiz Januário Domingos de que foi usado no referido processo.
A gestão da Sonangol é na pratica assegurada e concentrada na pessoa de Isabel dos Santos coadjuvada por Sarju Raikundalia, o administrador não executivo que gere ilegalmente a auditoria externa da empresa e responsável pela liberação dos salários da empresa. A auditoria interna é gerida por Isabel.
Recentemente, os dois viajaram e a ausência de Sarju Raikundalia causou atraso no ordenado dos trabalhadores, visto que é ele quem assina a autorização dos salários da empresa.