Lisboa – De acordo com analises pertinentes, o ministro das Finanças, Augusto Archer de Sousa Mangueira, é o membro do governo que num espaço de um ano mudou três vezes de diretores de gabinete. As mudanças, a pedidos de demissão por partes dos diretores, por razões ainda desconhecidas.
Fonte: Club-k.net

Após a saída de Natasha Barradas, assinalada em Maio desde ano, o ministro das finanças nomeou como diretor de gabinete um outro quadro, Carlos Eduardo Ferraz de Carvalho Pinto que desde Setembro de 2016, exercia o cargo de diretor do gabinete jurídico do ministério.
Volvidos oito meses após a sua nomeação, Carlos Pinto, a semelhança da sua antecessora, apresentou também demissão. Segundo fonte do Club-K, o mesmo alegou que largaria o ministério para dedicar-se a docência. No passado mês de Setembro, Carlos Pinto foi admitido como professor auxiliar em regime integral da Universidade Agostinho Neto.
Na sequencia da saída de Carlos Pinto, o ministro nomeou, em Outubro deste ano, um novo diretor de Gabinete, Nelson Matias Lembe que a data da nomeação ocupava o cargo de Director Geral-Adjunto do Serviço Nacional da Contratação Pública.
Nelson Matias Lembe está no cargo há cerca de dois meses pelo que é prematuro fazer uma avaliação em torno da sua satisfação. Porém, em círculos do convívio dos anteriores diretores de gabinete, há a versão de que pediram para sair por alegado desconforto da forma de trabalho do actual ministro.
O caso do “ex - eterno” diretor de gabinete
Na historia dos diretores de gabinete dos titulares das finanças, havia um elemento Emanuel Maria Maravilhoso Buchartts que esteve no cargo por 19 anos e que fora exonerado em 2014, pelo então ministro Armando Manuel. Maravilhoso Buchartts foi substituído por Ngouabi Mariano Salvador.
De acordo com cálculos, Emanuel Buchartts serviu oito ministros das finanças, nomeadamente, os economistas Augusto Tomas, Alcantra Monteiro, Joaquim David, Júlio Bessa, José Pedro de Morais, Zeferino de Morais e Carlos Lopes, o antecessor de Armando Manuel.
Como “eterno” director de Gabinete no regime angolano, Emanuel Buchartts foi apenas superado por um tenente coronel (agora brigadeiro) que desde 1987 trabalha como chefe de gabinete de todos os cargos onde passou e passa o general Kundi Paihama, actual governador provincial do Cunene.