Lisboa - Antes de mais os nossos respeitosos cumprimentos; Somos um grupo composto por aproximadamente 30 estudantes do ultimo ano de licenciatura em Direito pela universidade autónoma de lisboa (UAL), a maior parte matriculado desde o ano letivo 2014-2015, face algum despacho do ministério do ensino superior segundo informações obtidas na secretaria (facto que o ministério não confirma) a universidade tem até 2020 para fazer a transição do curso de Direito do plano de 3 anos para o novo plano que é de 4 anos, segundo a universidade o ministério deu a autonomia a universidade para criar as modalidade de como será feito esta transição.
Fonte: Club-k.net
O certo é que essa informação nunca chegou aos alunos e fomos surpreendidos no mês de Maio 2018 praticamente no final do primeiro semestre com um Aviso na secretaria (documento em anexo) que versa sobre as modalidades de como será feito o processo de transição ou seja os estudantes inscritos nas unidades curriculares referentes ao 1 ano só tinham o presente ano letivo 2017-2018 para eliminar as unidades curricular sob pena de adaptarem-se ao novo plano agora em vigor, é de realçar que o mesmo aviso peca por tardia visto que ja tinha decorrido a metade do ano letivo.
Apresentamos a nossa insatisfação, alegamos falta de conhecimento e em contrapartida pedimos a direção da universidade a possibilidade de frequentarmos as cadeiras no ano letivo seguinte 2018-2019 visto que as unidades curriculares e conteúdo programático e os docentes são os mesmos. Em resposta a universidade recusou o nosso pedido e nos impuseram a realização de um exame extraordinário, onde os próprios professores das referidas unidades curriculares de antemão demonstraram insatisfeitos visto que de acordo com o método de avaliação o estudante deve estar inscrito em avaliação continua e ter 75% de presença.
Uma vez tomada a decisão sem possibilidade de recurso, fomos atrás dos professores para ajudarem com algumas aulas para tirarmos as dúvidas para realização da prova, recuzaram e em resposta os Professores foram claros em dizer que não concordam com a decisão da universidade e iriamos ser reprovados porque para eles era mais favorável a possibilidade de estarmos inscritos e fazer avaliações continua no ano seguinte. Foi assim que depois da realização 90% dos estudantes que realizaram o exame foram reprovados.
Já entramos em contacto com a direção da universidade na pessoa DR. Reginaldo Almeida responsável pela administração da universidade, DR. Pedro Trovão do Rosário diretor do departamento de Direito para solicitar o Decreto, portaria ou despacho do ministério o certo é que até hoje não nos mostram nenhum documento, por ultimo fomos ter com o DR José Amado da Silva Reitor da universidade autónoma que prometeu rever a nossa situação e alegou não ter conhecimento, depois de uma longa reunião com os responsáveis de outros departamentos supracitado, Reitor virou-nos as costas sem nenhuma explicação, a verdade é já não aceita receber-nos muitas vezes ate fomos expulsos do gabinete pela secretaria no reitor que segundo alega que são orientações recebidas pelo reitor.
Esgotada todas possibilidades de recurso fomos a secretaria para tentarmos nos inscrever ao novo plano fomos surpreendidos que o 4 ano (Quarto ano) não estará aberto e que temos que aguardar o próximo ano letivo para podermos nos matricular visto que os estudantes do novo plano neste momento encontram-se apenas no 3 ano. Neste o ano letivo já arrancou a quase um mês ate ao momento não encontraram uma solução para nós e estamos em casa.
Por estes factos viemos solicitar que analisem a nossa situação em sede própria visto que somos maioritariamente angolanos pelo que a apelamos a comunicação social de modo geral que nos ajudem a divulgar esta injustiça num estado democrático e de direito.
Os nossos agradecimentos Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Lisboa, ao 18 de outubro de 18