Luanda - Alguns directores e técnicos dos Gabinetes de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) de vários Departamentos Ministeriais, governos provinciais, empresas e intitutos públicos terminaram, hoje (sexta-feira), em Luanda, o 1º Curso Nacional em Liderança e Gestão de Comunicação para Mudança de Comportamento.

Fonte: Angop

Os participantes foram dotados, durante cinco dias, de novas ferramentas de comunicação no âmbito da parceria entre o Ministério da Comunicação Social e o UNICEF, onde se reflectiu o “Conceito da Comunicação para o Desenvolvimento”, “A Mudança de Comportamentos e a Mudança Social - Maiores Pilares C4D” e a “Integração da C4D – critérios para uma Comunicação Eficaz”.

 

Entre as conclusões e recomendações, os participantes destacaram a criação de uma rede de novos comunicadores para mudança social, que farão uma abordagem multissectorial para atingir melhores resultados nas questões de privação das pessoas.

 

Ainda nesta senda, citaram a promoção de acções de recuperação dos valores culturais e tradicionais alterados com a desestruturação da família ao longo do tempo, bem como adaptar os planos de comunicação institucional numa ferramenta coordenada de auscultação, diálogo e interacção com as comunidades participantes nos processos de desenvolvimento.

 

Ao encerrar a actividade, o secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, deixou patente que augura o melhor desempenho dos directores do GCII no sentido da evolução da comunicação no país, com vista a melhor aplicação do novo paradigma da comunicação que se pretende.

 

Por sua vez, o representante da Unicef em Angola, Abubacar Sultan, referiu que a comunicação deve ser feita com as comunidades para as comunidades, para que se alcance o novo paradigma que se pretende da comunicação em Angola, uma vez que a comunicação não pode ter uma abordagem unilateral, sendo preciso ouvir as comunidades, incluindo os adolescente, para que entenda o problema e se busque soluções.

 

Para o director do GCII da Lunda-Norte, Mayama Salazar, é necessário existir uma interacção entre o Governo e as comunidades na perspectiva de que o projecto traçado a nível central e local tenha uma grande reflexão a nível das comunidades.

 

O participante fez ainda alusão que a falta de comunicação faz com que as comunidades não se revejam em alguns casos nos projectos traçados, quer seja a nível central ou local, concluído que é necessário haver uma interacção de comunicação entre os governos locais e as comunidades.

 

Participaram também no acto de formação, os representantes da Secretaria para Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa do Presidente da República, dos órgãos de Apoio ao vice-presidente da República e do Gabinete da Primeira Dama da República de Angola.