Luanda - O caso do Major Pedro Lussaty, espalhado pelas redações de alguns periódicos de nossa praça Republicana Democrática, apadrinhado pelos marimbondos escondidos nas instituições do Estado, porém todos identificados à lupa, alerta-nos para o perigo de que a recuperação dos Ativos do Estado não pode ser feita pela metade; ou se faz por completo, ou usarão os restos para atacar o Estado Soberano.

Fonte: Club-k.net

O Major Pedro Lussaty, que não se conhece nenhuma cantina igual a um Mamadu aí no Rocha Pinto, vem hoje dizer que é um empresário de sucesso. Que sucesso, meu Deus? Na terra ou no céu?


Um conto de fadas inventado pelo Pedro Lussaty, o Major multimilionário da UGP, afirmando ser engenheiro de computação, faltando apenas afirmar que era sócio de Bill Gates, quando na verdade não era efetivo daquela Unidade militar.


Pedro Lussaty, por ter cometido crimes militares, deve ser despromovido e expulso compulsivamente das FAA, para servir de exemplo a outros militares que pretendam seguir pelo mesmo caminho de desvio dos bens militares.


Nenhum ingênuo acreditará na história de Pedro Lussaty, todas as pessoas de boa fé sabem a quem pertence o dinheiro recuperado do Majestoso Pedro Lussaty. Por ter assumido o crime, também deve assumir o ônus da Prova e a consequente moldura penal a ela adjacente.


Pedro Lussaty não passa de um criminoso amador, por ser filho de marimbondo a quem tenta salvar, prometendo partilhar os bens apreendidos por causa da lentidão de uma justiça corrupta, uma espécie do grupo Wagner do cozinheiro Perigozin. Quem não sabe como Joel Leonardo está protegendo o Pedro Lussaty, seu sobrinho que lhe pagou o jantar da confraternização pela indicação a Presidente do Tribunal Supremo.


A festa da promoção a Presidente do Tribunal Supremo, custeada pelo Majestoso Pedro Lussaty, representava pagamento de propinas ou luvas futuras. Não é brincadeira quando Joel Leonardo propôs ao seu advogado Salumbongo que Pedro Lussaty emitisse a procuração com poderes forenses para assumir os bens em Portugal, resultantes dos roubos praticados a partir da extinta Casa Militar.


Não é por acaso que Joel Leonardo afastou e inocentou o Coronel Henriques de todos os crimes e lhe devolveu os bens e outros. A forma como o processo foi conduzido pela justiça mostra que, se alguém se intrometesse, não sobraria pedra sobre pedra.


Há mais notícias: 35 viaturas do tipo Land Cruiser de Pedro Lussaty e companhia estavam escondidas num armazém em Huila, sob a proteção de Joel Leonardo, e foram recuperadas nas últimas semanas pelas autoridades por denúncia pública. Logo, o empresário de sucesso pode vir a reclamar.


O insólito está acontecendo na justiça Angolana. Quando se alertou que Joel Leonardo serviria os interesses de sua corja, menos os interesses do Estado, e com este Juiz, o combate à corrupção seria um fracasso total, está aí que nem passamos da meta dos 4 anos, a verdade veio à tona: venda de sentenças, extorsão e negociatas à porta da cadeia do DNIAP.


É preciso uma posição clara e inequívoca no sector da Justiça, senão os Pedro Lussaty continuarão a rir-se do povo, por terem um escudo chamado Joel Leonardo, um corrupto escoltado pela Polícia Nacional.


Há mais propriedades a recuperar de Lussaty e outros. É com essa riqueza que eles vão atacando o Estado e seus agentes públicos, que observam a probidade pública.


Os endinheirados e traficantes de droga, denunciados por muitos, não conseguem transformar o Estado Angolano em um Estado fracassado em narcoEstado. Hoje, pretendem tentar abalar a estrutura e os pilares deste Estado. A inversão do ônus da prova só existiu no século passado no regime que bem conhecemos todos.


Que haja firmeza e é preciso denunciar estes oligarcas que roubaram o país, enriquecendo sem causa aparente, que nem loja têm, e se dizem empresários de sucesso, talvez da Mutamba.


O nosso apelo é que apertem o cerco aos corruptos. Funcionários do Tribunal e do CSMJ, apertem o cerco, denunciem as práticas que condenam o povo Angolano. Aí campeia o Juiz sucessor de Rui Ferreira, ambos perigosos.