Londres — A primeira fase da greve geral na função pública angolana chegou ao fim, mas o impasse persiste entre o Governo e as Centrais Sindicais. O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), como partido que sustenta o Governo, enfrenta desafios na busca por soluções internas para resolver a crise.

Fonte: Club-k.net

Ausência de Soluções Internas:
O Governo parece não ter respostas claras para contornar a situação, mas o MPLA também não demonstra capacidade para "estancar" a greve. Surpreendentemente, entre os quadros do partido, existem dirigentes com experiência que poderiam contribuir para resolver o problema. No entanto, o MPLA insiste em ignorar esses recursos internos.

 

Lições do Passado:
Recordemos que, em tempos idos, uma greve semelhante na função pública foi solucionada pelo Governo com a intervenção de vários setores do partido. Generais como Kopelipa e Bento Kangamba lideravam diálogos paralelos com líderes sindicais, enquanto também se realizavam conversações ao nível governamental e sindical. Essa abordagem multifacetada demonstrou eficácia na resolução de conflitos laborais.

 

Cultivar o Espírito de Trabalho e Respeito:
Para evitar que a situação se agrave, é imperativo cultivar o espírito de trabalho conjunto e respeito pelas centrais sindicais. O MPLA, como força política, pode e deve entrar em ação, reconhecendo a existência desses dirigentes experientes. Um exemplo notável é o General Bento Kangamba, que se destaca como uma das pessoas mais bem preparadas para liderar em situações desafiadoras como esta.

 

Em resumo, o MPLA enfrenta um teste crucial na gestão da greve na função pública. A habilidade de aproveitar os recursos internos e dialogar de forma construtiva com os sindicatos será determinante para a resolução deste impasse.

*Politólogo